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12/09/2002 - 21h38

Há 20 anos morria a princesa Grace Kelly

da France Presse, em Mônaco

O principado de Mônaco não tem prevista qualquer cerimônia oficial no próximo sábado, data do 20º aniversário da morte da princesa Grace Kelly, que morreu em 14 de setembro de 1982 em consequência de um acidente automobilístico. "Será realizado apenas um ofício religioso na capela do palácio do principado", informaram fontes oficiais.

Vinte anos depois de sua morte, a princesa Grace continua gozando de um grande respeito em todo o principado e todos se recordam de seu imenso sorriso e da generosidade que demonstrou durante os 25 anos em que viveu junto ao príncipe Rainier.

A atriz favorita de Alfred Hitchock, como em "Janela Indiscreta", virou princesa aos 26 anos. Apresentada a Rainier, então com 33 anos, durante o Festival de Cannes de 1955, Grace Kelly se casou com ele um ano mais tarde, em 19 de abril de 1956, na catedral de Mônaco. A cerimônia foi acompanhada por 30 milhões de telespectadores.

Esse casamento, digno de um conto de fadas ou de um filme hollywoodiano, transformou a família real em símbolo de felicidade: um casal de príncipes que se amava e que teve três filhos: Caroline, Albert e Stefanie.

Hoje, Mônaco guarda da princesa Grace, que morreu aos 52 anos, uma recordação serena. As questões levantadas sobre as circunstâncias misteriosas do acidente que lhe custou a vida, que nunca tiveram repostas precisas, deixaram de preocupar a população.

O carro de Grace, no qual estava acompanhada da filha mais nova, Stefanie, então com 17 anos, perdeu a direção na curva de uma estrada escarpada nas colinas de Mônaco.

Apesar de os informes médicos falarem apenas de fraturas no fêmur, nas costelas e na clavícula, o principado anunciou subitamente, 24 horas depois, a morte da princesa. A polêmica se desatou. Questionava-se se realmente era a princesa que dirigia o carro no momento do acidente.

Os médicos explicaram que Grace Kelly havia sofrido, enquanto dirigia, um acidente vascular cerebral que a fez perder o controle do veículo.

Vinte anos depois, a imagem de vida de novela desapareceu do principado. A imprensa não pára de assediar as princesas Caroline e Stefanie, e Mônaco é acusado de tolerar a lavagem de capitais ilegais.

Oficialmente, negam essas acusações e insistem sobre o desenvolvimento de Mônaco, cujos lucros proporcionados pelos cassinos foram superados pelos benefícios dos bancos e empresas implantados no principado.
 

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