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13/09/2002
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16h40
O cineasta italiano Franco Zeffirelli admitiu hoje em Roma que realizou um filme sobre os últimos anos da cantora lírica Maria Callas, "Callas Forever", para mostrar aos jovens "que atrás de um grande talento sempre há um grande esforço".
Zeffirelli, que lançará o filme na próxima segunda-feira em Paris, a cidade onde a soprano morreu há 25 anos, quis prestar uma espécie de homenagem à cantora grega, que dirigiu várias vezes e de quem era grande amigo.
Com a atriz francesa Fanny Ardant no papel de Callas, o filme conta o desespero da artista após ter perdido sua magnífica voz, considerada uma das mais belas e dotadas para a ópera.
"Ela estava convencida de que tinha perdido tudo e, por isso, se deixou morrer. Mas nos ensinou muito e isso é o que tento dizer: tinha um rigor absoluto e para conseguir a qualidade suprema fez esforços supremos, uma lição que os jovens devem ter em conta para todas as disciplinas, e não só no canto" afirmou o cineasta.
Autor de filmes como "Irmão Sol e Irmã Lua' (1971), sobre a vida de São Francisco, Zeffirelli confessou que depois da morte da "divina" Callas lhe propuseram vários projetos de filmes sobre sua vida.
"Recusei todos porque mostravam Callas como uma boneca para ricos, sujeita a escândalos que envolviam Jacqueline Kennedy, Aristóteles Onassis e o presidente americano assassinado. Horrendo. Era preciso conhecê-la", disse.
Zeffirelli trabalhou em 1965 como diretor artístico com a cantora em duas grandes óperas italianas: "Norma", de Bellini, e "Tosca", de Puccini.
O filme sobre Callas, exibido ontem em sessão privada ao presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, não participou no recente festival de cinema de Veneza a pedido do cineasta italiano, que preferiu estreá-lo em Paris.
Filme de Zeffirelli sobre Maria Callas vai estrear em Paris
da France Presse, em RomaO cineasta italiano Franco Zeffirelli admitiu hoje em Roma que realizou um filme sobre os últimos anos da cantora lírica Maria Callas, "Callas Forever", para mostrar aos jovens "que atrás de um grande talento sempre há um grande esforço".
Zeffirelli, que lançará o filme na próxima segunda-feira em Paris, a cidade onde a soprano morreu há 25 anos, quis prestar uma espécie de homenagem à cantora grega, que dirigiu várias vezes e de quem era grande amigo.
Com a atriz francesa Fanny Ardant no papel de Callas, o filme conta o desespero da artista após ter perdido sua magnífica voz, considerada uma das mais belas e dotadas para a ópera.
"Ela estava convencida de que tinha perdido tudo e, por isso, se deixou morrer. Mas nos ensinou muito e isso é o que tento dizer: tinha um rigor absoluto e para conseguir a qualidade suprema fez esforços supremos, uma lição que os jovens devem ter em conta para todas as disciplinas, e não só no canto" afirmou o cineasta.
Autor de filmes como "Irmão Sol e Irmã Lua' (1971), sobre a vida de São Francisco, Zeffirelli confessou que depois da morte da "divina" Callas lhe propuseram vários projetos de filmes sobre sua vida.
"Recusei todos porque mostravam Callas como uma boneca para ricos, sujeita a escândalos que envolviam Jacqueline Kennedy, Aristóteles Onassis e o presidente americano assassinado. Horrendo. Era preciso conhecê-la", disse.
Zeffirelli trabalhou em 1965 como diretor artístico com a cantora em duas grandes óperas italianas: "Norma", de Bellini, e "Tosca", de Puccini.
O filme sobre Callas, exibido ontem em sessão privada ao presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, não participou no recente festival de cinema de Veneza a pedido do cineasta italiano, que preferiu estreá-lo em Paris.
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