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26/09/2002
-
02h40
da Folha de S.Paulo
O entorno da sede da companhia _a praça Roosevelt_ pode não ser dos mais bucólicos da cidade. Ainda assim Os Satyros comemoram suas 13 primaveras em celebração que se estende por ininterruptas 78h.
Das 18h de hoje até as 23h do domingo, é apresentada "Satyrianas, Uma Saudação à Primavera", maratona de atividades que pretende assinalar mais um aniversário do grupo e saudar a chegada da estação florida.
Apresentações teatrais, palestras, workshops, debates, discussões sobre políticas culturais, literatura e exibição de filmes caracterizam o evento.
Em 2000, no núcleo curitibano do conjunto, foi realizada vigília parecida. Em 91, dois anos depois da fundação, ocorreu uma longa festa em São Paulo. "À época, fizemos algo muito próximo do que é hoje. O Antonio Fagundes também participou", afirma Ivam Cabral, 38, fundador da trupe e um dos organizadores do festejo.
Para começar, será dada uma aula aberta na praça, com as presenças da bailarina e coreógrafa Célia Gouveia e do coral do Conservatório Dramático Musical de São Paulo, ao som de "A Sagração da Primavera", de Stravinski.
O encerramento, no domingo, às 23h, é marcado por uma homenagem a 13 artistas fundamentais da interpretação brasileira. "Confirmaram presença Lélia Abramo, Renée Gumiel, Tatiana Belinky, Paula Martins", diz Cabral.
Do início ao fim, as Satyrianas serão recheadas por três apresentações de "De Profundis", espetáculo do grupo inspirado na obra do irlandês Oscar Wilde e dirigido por Rodolfo García Vázquez, outro fundador, remanescente desde o começo ao lado da atriz Silvanah Santos.
São também destaques da programação as apresentações de propostas de algumas companhias selecionadas pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e a atração Parceiros de Última Hora, em que artistas de diferentes áreas se encontrarão e tentarão exercer atividades que não são as suas.
Somando-se às atribuições teatrais, a política é abordada numa mesa-redonda com o candidato Zé Maria (PSTU) e o coordenador-geral do programa de cultura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Cabral, todos os partidos foram convidados.
Grupo Satyros faz 13 e comemora por 78h
PEDRO IVO DUBRAda Folha de S.Paulo
O entorno da sede da companhia _a praça Roosevelt_ pode não ser dos mais bucólicos da cidade. Ainda assim Os Satyros comemoram suas 13 primaveras em celebração que se estende por ininterruptas 78h.
Das 18h de hoje até as 23h do domingo, é apresentada "Satyrianas, Uma Saudação à Primavera", maratona de atividades que pretende assinalar mais um aniversário do grupo e saudar a chegada da estação florida.
Apresentações teatrais, palestras, workshops, debates, discussões sobre políticas culturais, literatura e exibição de filmes caracterizam o evento.
Em 2000, no núcleo curitibano do conjunto, foi realizada vigília parecida. Em 91, dois anos depois da fundação, ocorreu uma longa festa em São Paulo. "À época, fizemos algo muito próximo do que é hoje. O Antonio Fagundes também participou", afirma Ivam Cabral, 38, fundador da trupe e um dos organizadores do festejo.
Para começar, será dada uma aula aberta na praça, com as presenças da bailarina e coreógrafa Célia Gouveia e do coral do Conservatório Dramático Musical de São Paulo, ao som de "A Sagração da Primavera", de Stravinski.
O encerramento, no domingo, às 23h, é marcado por uma homenagem a 13 artistas fundamentais da interpretação brasileira. "Confirmaram presença Lélia Abramo, Renée Gumiel, Tatiana Belinky, Paula Martins", diz Cabral.
Do início ao fim, as Satyrianas serão recheadas por três apresentações de "De Profundis", espetáculo do grupo inspirado na obra do irlandês Oscar Wilde e dirigido por Rodolfo García Vázquez, outro fundador, remanescente desde o começo ao lado da atriz Silvanah Santos.
São também destaques da programação as apresentações de propostas de algumas companhias selecionadas pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e a atração Parceiros de Última Hora, em que artistas de diferentes áreas se encontrarão e tentarão exercer atividades que não são as suas.
Somando-se às atribuições teatrais, a política é abordada numa mesa-redonda com o candidato Zé Maria (PSTU) e o coordenador-geral do programa de cultura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Cabral, todos os partidos foram convidados.
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