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30/09/2002 - 03h10

Pastoral do Menor e Fundação Abrinq debatem infância

da Folha de S. Paulo

A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "A Infância", no Teatro de Arena do Tuca (r. Monte Alegre, 1.024, SP), com participação da socióloga Ana Maria Wilheim, superintendente da Fundação Abrinq, e do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Menor.

No último dia 26 de agosto, o "Diálogos Impertinentes" tratou do tema "A Superstição", com as presenças do astrólogo Oscar Quiroga e da antropóloga Carmem Junqueira e mediação do professor Mario Sergio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que também é colunista da Folha.

Ambos os debatedores questionaram as definições da palavra em dicionários. "O 'Houaiss' e o 'Aurélio' apresentam definições terríveis", disse Junqueira.

Superstição, segundo o "Dicionário Houaiss", é uma "crença ou noção, sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas, sem nenhuma relação racional entre os fatos e as supostas causas a ela associadas".

"Há uma ideologia positivista por trás desse conceito, como se só a razão pudesse definir o que é a superstição ou não. O problema ideológico da razão é que ela exclui a imaginação, única dimensão em que somos livres ", afirmou Quiroga.

Ainda segundo o astrólogo, "apesar dos avanços da ciência, há dimensões importantes que não têm explicações, como a consciência. Por isso, é válido o uso da imaginação como um instrumento de conhecimento".

O programa de hoje, sobre a infância, é transmitido pela STV -Rede SescSenac de Televisão, pelos canais 3 da Net São Paulo e da Sky, pelo canal 211 da DirecTV e pelo canal 62 da Cambras.

A série "Diálogos Impertinentes" é promovida pela Folha, pela PUC-SP e pelo Sesc (Serviço Social do Comércio).

Mais informações pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, a partir das 14h. Não é necessária a retirada prévia de convites para assistir ao debate, basta comparecer.
 

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