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18/10/2002
-
11h16
do Guia da Folha
Sem o Free Jazz, cancelado por conta da instabilidade econômica, a Mostra BR de Cinema reina absoluta como o principal evento cultural do mês de outubro em São Paulo. Em sua 26a edição e com patrocínio da Petrobras Distribuidora mantido até 2003, serão exibidos 271 longas (foram 218 no ano passado) em 13 salas da cidade de hoje (18) até o dia 31.
O burburinho e as filas vão se concentrar no circuito do eixo da avenida Paulista (Cinesesc, Cinearte, Espaço Unibanco, Arteplex, Cineclube DirecTV), mas também estão na lista duas salas da rede Cinemark (nos shoppings Metrô Santa Cruz e Market Place).
Mantendo a fórmula desde o ano da estréia (1977), a Mostra exibe os premiados em Cannes ("O Pianista", "O Filho") e Berlim ("Segunda de Manhã") ao lado de filmografias que dificilmente entrarão em cartaz por aqui, caso de "Rota da Seda, Minha Irmã", co-produção entre o Cazaquistão e o Quirguistão.
Também estão na programação deste ano os novos filmes de cineastas consagrados, como Pedro Almodóvar ("Fale com Ela"), Atom Egoyan ("Ararat"), Manoel de Oliveira ("O Princípio da Incerteza") e Eduardo Coutinho ("Edifício Master"), muitos com estréia prevista no circuito comercial (veja lista na pág. 26).
O evento começa uma semana depois do fim do 4o Festival do Rio BR, que exibiu cerca de 350 filmes (entre longas e curtas) em 26 salas cariocas. Os filmes mais badalados lá também serão exibidos por aqui, com poucas diferenças. Dos destaques que lotaram as salas do Rio, os paulistanos não vão ver "Amen.", de Costa-Gravas, e "Domingo Sangrento", de Paul Greengrass. No sentido inverso, os cariocas não viram "Dez", de Abbas Kiarostami, e "O Filho", de Luc e Jean-Pierre Dardenne, confirmados para São Paulo. As retrospectivas de Aleksandr Sokúrov, Pier Paolo Pasolini e Alberto Cavalcanti são outros diferenciais do festival paulistano.
Leia mais sobre a 26ª Mostra BR de Cinema
Mostra BR de Cinema bate recorde de filmes e salas
BEATRIZ PERESdo Guia da Folha
Sem o Free Jazz, cancelado por conta da instabilidade econômica, a Mostra BR de Cinema reina absoluta como o principal evento cultural do mês de outubro em São Paulo. Em sua 26a edição e com patrocínio da Petrobras Distribuidora mantido até 2003, serão exibidos 271 longas (foram 218 no ano passado) em 13 salas da cidade de hoje (18) até o dia 31.
O burburinho e as filas vão se concentrar no circuito do eixo da avenida Paulista (Cinesesc, Cinearte, Espaço Unibanco, Arteplex, Cineclube DirecTV), mas também estão na lista duas salas da rede Cinemark (nos shoppings Metrô Santa Cruz e Market Place).
Mantendo a fórmula desde o ano da estréia (1977), a Mostra exibe os premiados em Cannes ("O Pianista", "O Filho") e Berlim ("Segunda de Manhã") ao lado de filmografias que dificilmente entrarão em cartaz por aqui, caso de "Rota da Seda, Minha Irmã", co-produção entre o Cazaquistão e o Quirguistão.
Também estão na programação deste ano os novos filmes de cineastas consagrados, como Pedro Almodóvar ("Fale com Ela"), Atom Egoyan ("Ararat"), Manoel de Oliveira ("O Princípio da Incerteza") e Eduardo Coutinho ("Edifício Master"), muitos com estréia prevista no circuito comercial (veja lista na pág. 26).
O evento começa uma semana depois do fim do 4o Festival do Rio BR, que exibiu cerca de 350 filmes (entre longas e curtas) em 26 salas cariocas. Os filmes mais badalados lá também serão exibidos por aqui, com poucas diferenças. Dos destaques que lotaram as salas do Rio, os paulistanos não vão ver "Amen.", de Costa-Gravas, e "Domingo Sangrento", de Paul Greengrass. No sentido inverso, os cariocas não viram "Dez", de Abbas Kiarostami, e "O Filho", de Luc e Jean-Pierre Dardenne, confirmados para São Paulo. As retrospectivas de Aleksandr Sokúrov, Pier Paolo Pasolini e Alberto Cavalcanti são outros diferenciais do festival paulistano.
Leia mais sobre a 26ª Mostra BR de Cinema
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