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15/11/2002
-
03h04
da Folha de S.Paulo
O lastro de "Aglomerado", segundo disco do Berimbrown, afirma Mestre Negoativo, 35, é ter sido feito "de zumbi para zumbi".
Produzido pelo próprio grupo black mineiro, que mistura soul, funk, capoeira e congada, num estúdio na zona norte de São Paulo, "Aglomerado" chega às lojas pelo selo estreante Obi, com tiragem inicial de 25 mil cópias (mais de quatro vezes a prensagem de seu disco de estréia, que catapultou a banda para o universo de apresentações ao longo do eixo Rio-São Paulo).
Se o trabalho anterior do Berimbrown contava com a participação "mais do que especial" de Gerson King Combo, o novo "aglomera" agora nomes como Sandra de Sá ("Dançar É Viver"), Bocato ("Groove" e "Paciência") e Thaíde ("Black Broder - 20 do 11"), entre outros.
"O Berimbrown é um quilombo", repete Mestre Negoativo, diante de sua inabalável tentativa de reafirmar a tradição da cultura afro do grupo. "Passamos por muitas dificuldades até chegar aqui, mas mantivemos nossos princípios bem definidos. Nosso negócio é o samba, a capoeira e o candomblé. Nada de samplers, loops, pro tools ou Mac-sei-lá-o-quê...", afirma.
ONG percussiva
Ironia do destino, a verdade é que o Berimbrown só foi nascer após uma viagem de Negoativo à... Bélgica. Mestre de capoeira, o vocalista e tocador de berimbau passou um ano ensinando a arte na Europa antes de decidir montar a ONG percussiva que deu origem ao grupo, em 1991.
Com tanto samba-rock, funk e black music rolando solto por aí, o grupo agora espera que o público perceba as raízes de seu trabalho: "Critica-se os Racionais MCs, mas eles são a voz da periferia, e, querendo ou não, a garotada já está ficando muito mais antenada".
Segundo disco do Berimbrown fala "de zumbi para zumbi"
DIEGO ASSISda Folha de S.Paulo
O lastro de "Aglomerado", segundo disco do Berimbrown, afirma Mestre Negoativo, 35, é ter sido feito "de zumbi para zumbi".
Produzido pelo próprio grupo black mineiro, que mistura soul, funk, capoeira e congada, num estúdio na zona norte de São Paulo, "Aglomerado" chega às lojas pelo selo estreante Obi, com tiragem inicial de 25 mil cópias (mais de quatro vezes a prensagem de seu disco de estréia, que catapultou a banda para o universo de apresentações ao longo do eixo Rio-São Paulo).
Se o trabalho anterior do Berimbrown contava com a participação "mais do que especial" de Gerson King Combo, o novo "aglomera" agora nomes como Sandra de Sá ("Dançar É Viver"), Bocato ("Groove" e "Paciência") e Thaíde ("Black Broder - 20 do 11"), entre outros.
"O Berimbrown é um quilombo", repete Mestre Negoativo, diante de sua inabalável tentativa de reafirmar a tradição da cultura afro do grupo. "Passamos por muitas dificuldades até chegar aqui, mas mantivemos nossos princípios bem definidos. Nosso negócio é o samba, a capoeira e o candomblé. Nada de samplers, loops, pro tools ou Mac-sei-lá-o-quê...", afirma.
ONG percussiva
Ironia do destino, a verdade é que o Berimbrown só foi nascer após uma viagem de Negoativo à... Bélgica. Mestre de capoeira, o vocalista e tocador de berimbau passou um ano ensinando a arte na Europa antes de decidir montar a ONG percussiva que deu origem ao grupo, em 1991.
Com tanto samba-rock, funk e black music rolando solto por aí, o grupo agora espera que o público perceba as raízes de seu trabalho: "Critica-se os Racionais MCs, mas eles são a voz da periferia, e, querendo ou não, a garotada já está ficando muito mais antenada".
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