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18/11/2002
-
21h05
free-lance para a Folha
A história de uma banda pode mudar de rumo com a substituição de um músico. A afirmação vale para o Rush. Na primeira metade dos anos 70, época em que se destacavam nomes como Led Zeppelin, Jimmy Hendrix, Deep Purple e Cream (do guitarrista Eric Clapton), o trio canadense tinha tudo para cair no lugar comum, com um hard rock bem elaborado, mas pouco inovador.
No entanto, a troca do baterista John Rutsey por Neil Peart, em 1975, tornou o Rush, ao lado do irlandês U2, uma das maiores bandas de rock fora do "eixo" EUA/Inglaterra.
O motivo da reviravolta foi a mudança de estilo, idealizada por Peart. Nos anos 70 e 80, o Rush foi quem melhor misturou o heavy metal com rock progressivo, influenciando, nas décadas seguintes, bandas como Dream Theater e Queenryche.
Peart, o responsável pela transformação do Rush, é fã de literatura. O baterista "devora" livros de Gabriel Garcia Márquez e Ernest Hemingway. Já escreveu duas obras: "Masked Rider" (1996), e "Ghost Rider" (2002), além de ter publicado diversos artigos e contos. A influência dos escritores é passada para as letras introspectivas e intimistas que o músico faz para a banda.
Aclamado pelos fãs, o baterista também é uma referência para outros instrumentistas. Neil Peart influenciou grandes bateristas dos anos 80 e 90, como Lars Ulrich, do Metallica, e Mike Portnoy, do Dream Theater.
Em agosto de 1997, Neil Peart perdeu sua única filha, Selena, em um acidente de carro. Menos de um ano depois, em junho de 1998, sua mulher Jaqueline Taylor morreu vitimada por um câncer. Em setembro de 2000, o baterista se casou com a fotógrafa Carrie Melissa Nuttall. Os dramas pessoais do músico obrigaram o Rush a parar por um longo período e a imprensa internacional chegou até a anunciar o fim da banda.
RUSH. Apresentações no Brasil em Porto Alegre, estádio Olímpico (quarta); São Paulo, estádio do Morumbi (sexta); Rio, estádio do Maracanã (sábado). Informações sobre ingressos: São Paulo, 0/xx/11/ 6846-6000; Rio e Porto Alegre, 0300-789-6846. www.ticketmaster.com.br.
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Neil Peart muda estilo da banda e se torna a "alma" do Rush
ERICK BOCCIAfree-lance para a Folha
A história de uma banda pode mudar de rumo com a substituição de um músico. A afirmação vale para o Rush. Na primeira metade dos anos 70, época em que se destacavam nomes como Led Zeppelin, Jimmy Hendrix, Deep Purple e Cream (do guitarrista Eric Clapton), o trio canadense tinha tudo para cair no lugar comum, com um hard rock bem elaborado, mas pouco inovador.
No entanto, a troca do baterista John Rutsey por Neil Peart, em 1975, tornou o Rush, ao lado do irlandês U2, uma das maiores bandas de rock fora do "eixo" EUA/Inglaterra.
O motivo da reviravolta foi a mudança de estilo, idealizada por Peart. Nos anos 70 e 80, o Rush foi quem melhor misturou o heavy metal com rock progressivo, influenciando, nas décadas seguintes, bandas como Dream Theater e Queenryche.
Peart, o responsável pela transformação do Rush, é fã de literatura. O baterista "devora" livros de Gabriel Garcia Márquez e Ernest Hemingway. Já escreveu duas obras: "Masked Rider" (1996), e "Ghost Rider" (2002), além de ter publicado diversos artigos e contos. A influência dos escritores é passada para as letras introspectivas e intimistas que o músico faz para a banda.
Aclamado pelos fãs, o baterista também é uma referência para outros instrumentistas. Neil Peart influenciou grandes bateristas dos anos 80 e 90, como Lars Ulrich, do Metallica, e Mike Portnoy, do Dream Theater.
Em agosto de 1997, Neil Peart perdeu sua única filha, Selena, em um acidente de carro. Menos de um ano depois, em junho de 1998, sua mulher Jaqueline Taylor morreu vitimada por um câncer. Em setembro de 2000, o baterista se casou com a fotógrafa Carrie Melissa Nuttall. Os dramas pessoais do músico obrigaram o Rush a parar por um longo período e a imprensa internacional chegou até a anunciar o fim da banda.
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