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08/08/2000 - 03h14

Canal Brasil faz tributo ao cômico Oscarito

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da Folha de S.Paulo

No dia 4 de agosto de 1970, morreu no Rio, aos 64 anos, Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Tereza Dias, o Oscarito, "emblema da comicidade tupiniquim", segundo o crítico de cinema José Carlos Monteiro, que faz comentários sobre a carreira do ator no especial "Retratos Brasileiros - Oscarito: 30 Anos de Saudade", que vai ao ar hoje às 19h30 no Canal Brasil.

Ator de 47 filmes nacionais, ele estreou no cinema em 1933, em "A Voz do Carnaval", e seu último filme foi "Jovens pra Frente", de 1968. Mas não são informações como essas que o especial, um tributo afetivo ao ator, traz.

Por meio de depoimentos da viúva de Oscarito -a atriz Margot Louro-, do ator Mário Lago -que escreveu peças para a companhia de teatro do ator, Oscarito e Família, nos anos 50-, de José Lewgoy e Renata Fronzi -que trabalharam em vários filmes com ele- e do humorista Agildo Ribeiro, o especial descreve a trajetória do comediante desde a sua chegada ao Brasil, em 1908, até suas últimas atuações no cinema.

Filho de artistas de um circo itinerante da Europa que se apaixonaram pelo Rio durante uma temporada no país, Oscarito era trapezista e palhaço antes de estrear, com sucesso, no Teatro de Revista da Praça Tiradentes.

Daí para o cinema foi um pulo. Sequências memoráveis de "Nem Sansão Nem Dalila" (1954), "Matar ou Correr" (1954), "O Homem do Sputnik" (1959), "Os Dois Ladrões" (1960), entre outras, foram resgatadas pelo diretor Marcus Vinícius César dos arquivos do Canal Brasil para ilustrar os depoimentos do especial.

Dentre eles, o de Carlos Manga, que dirigiu Oscarito em nove longas-metragens, traz a exata medida da importância do ator. A história de Oscarito no cinema é também a história das chanchadas da Atlântida, marcada por sua parceria com Grande Otelo, e de grande parte do próprio cinema brasileiro dos anos 40 e 50.

É essa intersecção que o especial sublinha e, ao fazê-lo, homenageia não apenas Oscarito, mas também o cinema da alegria -e para muitos, do desejo- do qual ele foi o protagonista.

O especial tem reprise amanhã, às 16h45. E, para continuar as homenagens ao ator no mês de aniversário de 30 anos de sua morte, o Canal Brasil exibe ainda "Assim Era a Atlântida" (1975), amanhã (17h45) e na quinta (12h15), e também "Esse Milhão É Meu" (1958), nos dias 12 (14h45), 16 (9h15) e 18 (12h15), ambos dirigidos por Carlos Manga.
(FG)

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