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02/12/2002 - 02h30

"Os Sertões" perpassa história do grupo Oficina

VALMIR SANTOS
da Folha de S. Paulo

Zé Celso conta que, já no programa da montagem da peça "Na Selva das Cidades" (69), de Bertolt Brecht, constava citação a "Os Sertões", de Euclydes da Cunha. De lá para cá, a obra perpassa a história do grupo Oficina.

No início da década de 80, no antigo teatro, enquanto se projetava o atual, antes da demolição, Zé Celso e outros artistas colaboradores, como Catherine Hirsh, Surubim, Edgar Ferreira, Zuria, Pascoal da Conceição e Luciana Domscke, realizaram uma leitura.

Só em 1989 que o encenador se envolveria mais concretamente na adaptação, em parceria com o ator Marcelo Drummond. O projeto aconteceu na Oficina Cultural Oswald de Andrade, a mesma em que ensaiou recentemente. O segmento "A Terra" já se configurava como musical. Vem dali a maioria das composições da peça-coral que pré-estréia hoje: de Tom Zé, José Miguel Wisnik e outros.

Naquela adaptação, a campanha de Canudos era fundida com a história dos presidentes da República (de Vargas às eleições diretas) e com a transformação história do próprio teatro Oficina.

A fase da montagem de "Primeira Parte - A Terra" começou em 16 de agosto de 2000, aniversário do teatro localizado no Bexiga, em mais uma leitura dramática. Em 2002, aconteceram 12 encenações de trechos do livro.

Em maio passado, no Festival de São José do Rio Preto, o grupo e Zé Celso levaram "O Homem" ao teatro municipal. Público e artistas reinventaram sua Canudos removendo as poltronas.
 

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