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02/12/2002 - 04h37

Inimigos políticos e artistas animados marcam casamento em SP

MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha de S. Paulo

Faísca no ar. Assim foi o casamento do publicitário Nizan Guanaes com Donata Meirelles, da Daslu. No começo, por causa do, digamos, potencial de atrito entre alguns dos convidados: Roseana Sarney (madrinha dos noivos) não gosta de José Serra, que não gosta de Antônio Carlos Magalhães (outro padrinho), que não gosta de Serra.

Nada que a extrema doçura da noiva não conseguisse desarmar, nem que a amplidão do cenário montado por Felipe Crescenti nos jardins da casa de Nizan, no Jardim América, não resolvesse muito bem. Eram 700 m², o suficiente para que Roseana e Serra nunca se cruzassem.

Ramos de flores brancas que delicadamente caíam do teto também inspiravam a paz, e assim foi.

Potenciais incêndios controlados, a faísca ficou por conta da agitação dos convidados-quase todos super-famosos, e de tribos totalmente diferentes. Além de tudo, animados por taças e taças de Moët & Chandon e do excelente vinho Palazzo Della Torre. O bufê, de Charlô, tinha caldeirada de robalo, cavaquinha, camarão e vieira, carneiro e nhoque da sorte.

A mesa mais animada era a dos artistas. Nela estavam a empresária Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, Paula Burlamaqui, Adriane Galisteu, Regina Casé, Luciano Huck e Gugu Liberato.

Serra se sentou com os artistas, e dali quase não saiu. Ele praticamente monopolizou a atenção de Paula Lavigne e até ensaiou passos de samba.

A chegada de Aécio Neves, governador eleito de Minas Gerais, agitou a mesa: ele já namorou com Paula Burlamaqui, mas estava acompanhado da atual, Luciana Milhomens, ambas loiras, ambas jovens, ambas lindas.

Foi aquele frisson-mas Aécio tirou tudo de letra. Foi com a namorada para a mesa de Roseana Sarney, a metros e metros de distância. De tempos em tempos, elegante, passava sozinho pela mesa dos artistas e dava a devida atenção à ex.

Mais discreta, a turma de empresários contou com Roberto Setubal, do Itaú (que garantiu jamais ter sido sondado por Lula para um ministério, convite que, diz, não aceitaria), Roberto Civita, da Abril, Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, Fernando Xavier, da Telefônica, Paulo Setubal com Ana Eliza. Bela num conjunto Demi Queiroz (o mesmo que usou em seu próprio casamento civil), Ana fez a diferença: era uma das poucas que vestia calça.

Linda estava a noiva, com um vestido que Valentino fez especialmente para ela. Justo, era coberto por uma tela de tule com cristais swarovski bordados com fios de prata, formando pequeninas rosas.

As madrinhas capricharam: Roseana Sarney vestia Guilherme Guimarães, verde, cheio de cristais; Bia Aydar arriscou, num ousado Valentino de lantejoulas douradas; Flávia Eluf e Eliana Tranchesi foram de John Galliano- a primeira, com estampa de oncinha, e Eliana, num vermelho fechado.

Vermelho, aliás, é a última moda-mas não o vermelho PT, e sim o vermelho Valentino, usado, por exemplo, por Cris Saddi. A primeira-dama Lu Alckmin e a filha, Sophia, estavam juntinhas de vermelho- a mãe, de Rogério Figueiredo; a filha, de Daslu.
 

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