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09/08/2000 - 03h39

Arte e política marcam o Festival de Salzburgo

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da Folha de S.Paulo

Um colóquio organizado na semana retrasada sobre o tema "O Festival de Salzburgo, Antes e Depois do 3º Reich" expõe raízes históricas profundas do cruzamento da arte com a política.

O americano Michael Steinberg lançou um livro no qual revela que, em 1920, estudantes protestaram na estréia de "Jedermann", drama religioso de Hugo von Hofmannsthal, por estar impregnado dos pensamentos judeus que comunizavam a Viena do pós-guerra.

Mas a esquerda também dá seus escorregões. Há duas semanas, um grupo reivindicou rebatizar a praça Herbert von Karajan, maestro morto em 1989 e nazista na juventude, dando-lhe o nome de Margarete Schutte-Lizhotzky, arquiteta comunista morta em janeiro último.

Antes que a Alemanha anexasse a Áustria, em março de 1938, Salzburgo era a válvula de oxigenação da cultura germânica não contaminada pela xenofobia de Hitler. Arturo Toscanini regeu três óperas, entre 1935 e 1936. Depois, só maestros favoráveis ao nazismo eram convidados. Com a libertação da cidade, Salzburgo volta a se concentrar nas óperas de Mozart (nove produções, só em 1991) e em montagens apolíticas do repertório lírico.
(JBN)

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