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03/01/2003 - 03h14

Carreira de Robert de Niro tem altos e baixos

SÉRGIO DÁVILA
da Folha, em Nova York

Há quem diga que a atual fase cômica de Robert de Niro seja uma coincidência, mas os fatos apontam para uma decisão mercadológica que busca chacoalhar uma carreira que não vinha passando por seu melhor momento.

O ator participou até hoje de 61 longas para o cinema, mas seu faro para escolher apenas bons roteiros ou para estar em filmes de sucesso parece ter atingido o auge nos anos 70 e 80 e vir se esgotando a partir da década de 90.

Estão cada vez mais distantes seus clássicos, como "Caminhos Perigosos" (71), primeiro papel de destaque, "O Poderoso Chefão 2" (74), que lhe valeu o primeiro Oscar, o épico "Era Uma Vez na América" (84) e um inesquecível Al Capone em "Os Intocáveis" (87). E próximas bobagens como "Frankenstein" (94), "Cop Land" (97), "Homens de Honra" (2000) e "15 Minutos" (2001).

Mesmo a fase cômica tem altos e baixos. Para cada "Máfia no Divã" e "Entrando numa Fria", que foram bem tanto em bilheteria quanto em crítica, há um "Showtime" (2000) ou o inacreditável "As Aventuras de Alceu e Dentinho" (2000).

De Niro cai assim na armadilha que já engolfou Dustin Hoffman e parece poupar apenas Al Pacino do trio dos grandes atores americanos surgidos nos anos 70: privilegiar a quantidade em detrimento da qualidade. Só assim para explicar o fato de ele rodar até três filmes por ano, como fez em três dos últimos seis anos...
 

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