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08/01/2003 - 03h57

Romance de Eça inaugura realismo em português

da Folha de S.Paulo

Com "O Crime do Padre Amaro", em 1875, o escritor português Eça de Queiroz (1845-1900) introduzia na língua portuguesa o realismo-naturalismo, substituindo o subjetivismo que marcara a literatura romântica por uma narrativa voltada às coisas externas.

Deixando de ver apenas seu próprio umbigo, o escritor podia assumir uma postura crítica frente à sociedade. Com "O Primo Basílio" (1878) e "A Relíquia" (1887), outras das obras de Eça dessa fase, a narrativa irônica de "O Crime do Padre Amaro" ataca o clero, a burguesia e os costumes sociais.

Na época da publicação do livro, Eça foi logo acusado, inclusive por Machado de Assis (1839-1908), de ter plagiado o romance "La Faute de l'Abbé Mouret", de Émile Zola (1840-1902), um dos precursores do naturalismo francês.

 

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