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19/01/2003 - 09h02

"Big Brother 3" começa tão previsível quanto um roteiro de novela

MARCELO MIGLIACCIO
da Folha de S.Paulo

O "reality show" "Big Brother Brasil", que estreou na última terça, deu ao telespectador a previsível sensação de "deja vu".

Depois das duas primeiras edições do programa, e das três de "Casa dos Artistas" (SBT), os tipos começam a se repetir, as estratégias não apresentam grandes novidades e o esforço da produção para forçar estresse e conflito resvala na falta de imaginação.

Desta vez, a Globo preferiu formar um grupo mais homogêneo. Perfis como os de Moisés Mocotó e Cida, que ficaram deslocados no "BBB 2", foram descartados. Mas os outros estão lá de novo.

Paulo é favorito para uma eliminação rápida. Seu tipo garanhão, que mistura Marco Mastronelli e Ricardo Macchi, não é bem aceito pelo público.

Parece que Samantha e Dílson não terão muita facilidade de se entrosar com os demais. Dhomini, o bonachão goiano, vai buscar repetir o caubói Rodrigo, vencedor da segunda versão.

O DJ Marcelo é o galãzinho; Alan e Juliana, os representantes da sempre limitada cota de negros; Viviane e Joseane têm como principal trunfo suas armas de sedução.

O mergulhador Emilio e o angustiado Massumi, mais naturais, podem criar uma rápida empatia com o telespectador e se tornarem favoritos, assim como a interiorana de Penápolis (SP), Sabrina. A esses pode se juntar Elane, a líder, que conseguiu se manter indefinida nos primeiros programas.

E, por fim, a divorciada Andréa, bem acima da faixa etária dominante, vai enfrentar a barreira da idade na "tchurma". Como se vê, ao contrário do que se pensava, os já repetitivos "reality" não serão uma alternativa à mesmice apelativa da maioria das telenovelas.


 

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