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25/01/2003
-
08h32
da Folha de S.Paulo
Berlim se aproxima cada vez mais dos EUA. A 53ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que inicia no próximo dia 6 de fevereiro, terá uma imensa presença de filmes norte-americanos.
As produções da terra do presidente Bush serão seis entre as 22 que integram a mostra competitiva do evento. Não há longas brasileiros na principal sessão do festival, apenas o curta "Plano-Sequência", de Patrícia Moran, que, no entanto, também concorre ao Urso de Ouro, principal prêmio da Berlinale, apelido do festival.
Filmes americanos ainda abrem ("Chicago", de Rob Marshall) e fecham ("Gangues de Nova York", de Martin Scorsese) o festival em sessões de gala, fora da competição.
O festival de Berlim tem funcionado para a indústria cinematográfica, nos últimos anos, como reforço à nomeação do Oscar.
Em 2002 foi o caso de Halle Berry, que levou o prêmio de melhor atriz tanto em Berlim como em Hollywood, e Robert Altman, homenageado com o Urso por sua carreira e também vencedor do Oscar com "Gosford Park". Em tempos de globalização, a indústria cinematográfica norte-americana acaba dando as cartas também nos festivais europeus.
Entretanto, o Urso de Ouro raramente vai para Hollywood -ano passado foi a animação japonesa "Sen to Chihiro no Kamikakushi" a vencedora. Mas com a forte presença americana, é difícil qualquer previsão.
Nesta edição da Berlinale, os homenageados são a atriz francesa Anouk Aimée, que recebe o Urso de Ouro, e o diretores Yasujiro Ozu, do Japão, e Friedrich W. Mulnau, da Alemanha, ambos tema de retrospectivas no festival.
A presença brasileira está confirmada em outras duas sessões do festival. A mostra Panorama irá apresentar o filme "O Homem do Ano", de José Henrique Fonseca, enquanto o Forum de Novos Cineastas irá exibir duas produções inéditas em circuito comercial no Brasil: "Rua 6, Sem Número", de João Batista de Andrade, e "Amarelo Manga", de Claudio Assis.
Filmes americanos dão as cartas em festival alemão
FABIO CYPRIANOda Folha de S.Paulo
Berlim se aproxima cada vez mais dos EUA. A 53ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que inicia no próximo dia 6 de fevereiro, terá uma imensa presença de filmes norte-americanos.
As produções da terra do presidente Bush serão seis entre as 22 que integram a mostra competitiva do evento. Não há longas brasileiros na principal sessão do festival, apenas o curta "Plano-Sequência", de Patrícia Moran, que, no entanto, também concorre ao Urso de Ouro, principal prêmio da Berlinale, apelido do festival.
Filmes americanos ainda abrem ("Chicago", de Rob Marshall) e fecham ("Gangues de Nova York", de Martin Scorsese) o festival em sessões de gala, fora da competição.
O festival de Berlim tem funcionado para a indústria cinematográfica, nos últimos anos, como reforço à nomeação do Oscar.
Em 2002 foi o caso de Halle Berry, que levou o prêmio de melhor atriz tanto em Berlim como em Hollywood, e Robert Altman, homenageado com o Urso por sua carreira e também vencedor do Oscar com "Gosford Park". Em tempos de globalização, a indústria cinematográfica norte-americana acaba dando as cartas também nos festivais europeus.
Entretanto, o Urso de Ouro raramente vai para Hollywood -ano passado foi a animação japonesa "Sen to Chihiro no Kamikakushi" a vencedora. Mas com a forte presença americana, é difícil qualquer previsão.
Nesta edição da Berlinale, os homenageados são a atriz francesa Anouk Aimée, que recebe o Urso de Ouro, e o diretores Yasujiro Ozu, do Japão, e Friedrich W. Mulnau, da Alemanha, ambos tema de retrospectivas no festival.
A presença brasileira está confirmada em outras duas sessões do festival. A mostra Panorama irá apresentar o filme "O Homem do Ano", de José Henrique Fonseca, enquanto o Forum de Novos Cineastas irá exibir duas produções inéditas em circuito comercial no Brasil: "Rua 6, Sem Número", de João Batista de Andrade, e "Amarelo Manga", de Claudio Assis.
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