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Filme sul-africano premiado com o Oscar chega às telas brasileiras
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RICARDO CALIL
do Guia da Folha
O sul-africano "Infância Roubada" chega ao Brasil com o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2005 em seu currículo. Mas o prêmio concedido representa menos a celebração das qualidades de uma nova cinematografia e mais o reconhecimento de certas fórmulas do cinema hollywoodiano no longa dirigido por Gavin Hood.
Para ser mais específico, "Infância Roubada" é um descendente direto dos filmes de gangue americanos. Tsotsi (Presley Chweneyagae), violento bandido de uma favela de Soweto, assalta um carro e atira em sua dona.
Ao fugir, descobre que há um bebê no banco de trás. Em vez de abandonar a criança, ele decide cuidar dela, apesar de sua falta de intimidade com aquele mundo. Em uma série de flashbacks sobre a infância de Tsotsi, o filme explica por que ele se tornou um sociopata e também por que se apegou ao bebê seqüestrado.
Apesar de ser um narrador correto, Hood incorre em uma série de equívocos em sua história sobre o monstro humanizado, em especial o sentimentalismo e o psicologismo rasteiros. Por suas limitações, "Infância Roubada" nos lembra como "Cidade de Deus" foi competente e original em sua incursão pelo universo dos filmes de gangue.
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