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29/01/2003
-
06h00
da Folha de S. Paulo
Em uma decisão inédita, tomada anteontem, a Record não vai mais usar músicas de artistas de sucesso como fundo musical de seus programas e reportagens.
Com isso, a emissora irá economizar com direito autoral pela sincronização musical, como é chamado o uso de músicas, só instrumentais ou com vocais, como fundo ou trilha sonora.
Esse direito autoral é negociado com a editora musical e varia conforme artista, editora, gravadora e frequência de uso. As TVs pagam ainda direito autoral, por execução pública, ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Nesse caso, o valor é fixo, pré-combinado entre TVs e Ecad.
Com a nova regra, por exemplo, Eliana e Netinho de Paula não poderão usar suas próprias músicas em seus programas, a não ser que costurem acordos com suas gravadoras e editoras.
A restrição não vale para apresentações de artistas, ao vivo ou não, em programas musicais. Normalmente, nesses casos, as gravadoras fazem acordos com as TVs e abrem mão do direito.
No caso dos fundos musicais, os artistas de sucesso serão substituídos pelos chamados "álbuns brancos". São pacotes de CDs, vendidos por produtores musicais a cerca de R$ 3.000 a centena, com peças temáticas (como de terror), isentos de direitos autorais. A Record diz que aboliu o direito de sincronização por representar "um gasto muito alto".
OUTRO CANAL
Bombardeio
A Globo inaugurou no "Jornal Nacional" de anteontem sua cobertura "in loco" da "guerra" no Iraque, para onde enviou o correspondente Luiz Carlos Azenha. Depois de uma semana em Bagdá, por imposição do governo iraquiano, Azenha seguirá para a Cisjordânia. Mas poderá voltar quantas vezes quiser. A Globo quer mantê-lo no Iraque por tempo indeterminado.
Baba
O Ministério da Justiça classificou como imprópria para menores de 16 anos (22h) a melosa novela colombiana "Um Amor de Babá", por conter "sexo atenuado". A Record, que pretende exibi-la a partir de 10 de março, por volta das 20h, irá recorrer. Acha estranho que a "caliente" minissérie "A Casa das Sete Mulheres", da Globo, tenha sido liberada para as 20h (12 anos).
Pendência
O SBT espera resolver logo a disputa judicial com a Globo pelo Campeonato Paulista para fechar as negociações com dois novos patrocinadores das transmissões esportivas: a Kaiser e a Telefônica. Pfizer, Bradesco, Kalunga, Casas Bahia e Fiat já são patrocinadores _e não há necessidade de contrato, salvo raras exceções, para esse tipo de negócio.
Gás
Silvio Santos voltou anteontem às gravações de seus programas no SBT. Dedicou o dia todo ao novo "game" "Sete e Meio" e atormentou a produção da atração com suas idéias.
E-mail - daniel.castro@uol.com.br
Outro canal: Record economiza até em música de fundo
DANIEL CASTROda Folha de S. Paulo
Em uma decisão inédita, tomada anteontem, a Record não vai mais usar músicas de artistas de sucesso como fundo musical de seus programas e reportagens.
Com isso, a emissora irá economizar com direito autoral pela sincronização musical, como é chamado o uso de músicas, só instrumentais ou com vocais, como fundo ou trilha sonora.
Esse direito autoral é negociado com a editora musical e varia conforme artista, editora, gravadora e frequência de uso. As TVs pagam ainda direito autoral, por execução pública, ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Nesse caso, o valor é fixo, pré-combinado entre TVs e Ecad.
Com a nova regra, por exemplo, Eliana e Netinho de Paula não poderão usar suas próprias músicas em seus programas, a não ser que costurem acordos com suas gravadoras e editoras.
A restrição não vale para apresentações de artistas, ao vivo ou não, em programas musicais. Normalmente, nesses casos, as gravadoras fazem acordos com as TVs e abrem mão do direito.
No caso dos fundos musicais, os artistas de sucesso serão substituídos pelos chamados "álbuns brancos". São pacotes de CDs, vendidos por produtores musicais a cerca de R$ 3.000 a centena, com peças temáticas (como de terror), isentos de direitos autorais. A Record diz que aboliu o direito de sincronização por representar "um gasto muito alto".
OUTRO CANAL
Bombardeio
A Globo inaugurou no "Jornal Nacional" de anteontem sua cobertura "in loco" da "guerra" no Iraque, para onde enviou o correspondente Luiz Carlos Azenha. Depois de uma semana em Bagdá, por imposição do governo iraquiano, Azenha seguirá para a Cisjordânia. Mas poderá voltar quantas vezes quiser. A Globo quer mantê-lo no Iraque por tempo indeterminado.
Baba
O Ministério da Justiça classificou como imprópria para menores de 16 anos (22h) a melosa novela colombiana "Um Amor de Babá", por conter "sexo atenuado". A Record, que pretende exibi-la a partir de 10 de março, por volta das 20h, irá recorrer. Acha estranho que a "caliente" minissérie "A Casa das Sete Mulheres", da Globo, tenha sido liberada para as 20h (12 anos).
Pendência
O SBT espera resolver logo a disputa judicial com a Globo pelo Campeonato Paulista para fechar as negociações com dois novos patrocinadores das transmissões esportivas: a Kaiser e a Telefônica. Pfizer, Bradesco, Kalunga, Casas Bahia e Fiat já são patrocinadores _e não há necessidade de contrato, salvo raras exceções, para esse tipo de negócio.
Gás
Silvio Santos voltou anteontem às gravações de seus programas no SBT. Dedicou o dia todo ao novo "game" "Sete e Meio" e atormentou a produção da atração com suas idéias.
E-mail - daniel.castro@uol.com.br
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