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04/02/2003
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05h48
A França virou o jogo contra os EUA na metade de 2002. O público do filme francês ultrapassou o do norte-americano, com um placar de 52% a 47%.
O resultado encoraja David Kessler, presidente do CNC -Centre Nacional de la Cinématographie, órgão de governo que gere o cinema- a prosseguir com as políticas de financiamento público para o filme francês e com a defesa do princípio da "exceção cultural" na OMC (Organização Mundial do Comércio).
A OMC propõe a exclusão das ajudas governamentais à produção, com o argumento de que, quando um Estado ajuda determinado setor, esse setor adquire vantagens na comparação com outros países.
A posição da França é que tudo o que se refira às ajudas nacionais à cultura (e notadamente ao cinema) seja excluído do campo das negociações internacionais", diz Kessler.
O presidente do CNC afirma que a posição da França se baseia "na certeza de que simplesmente não existe cultura nacional sem auxílio público".
Ele diz que as negociações estão "extremamente difíceis, porque os EUA são muito agressivos e porque muitos países estão prestes a abandonar a defesa do audiovisual".
Produção local francesa ultrapassa Hollywood
da Folha de S.PauloA França virou o jogo contra os EUA na metade de 2002. O público do filme francês ultrapassou o do norte-americano, com um placar de 52% a 47%.
O resultado encoraja David Kessler, presidente do CNC -Centre Nacional de la Cinématographie, órgão de governo que gere o cinema- a prosseguir com as políticas de financiamento público para o filme francês e com a defesa do princípio da "exceção cultural" na OMC (Organização Mundial do Comércio).
A OMC propõe a exclusão das ajudas governamentais à produção, com o argumento de que, quando um Estado ajuda determinado setor, esse setor adquire vantagens na comparação com outros países.
A posição da França é que tudo o que se refira às ajudas nacionais à cultura (e notadamente ao cinema) seja excluído do campo das negociações internacionais", diz Kessler.
O presidente do CNC afirma que a posição da França se baseia "na certeza de que simplesmente não existe cultura nacional sem auxílio público".
Ele diz que as negociações estão "extremamente difíceis, porque os EUA são muito agressivos e porque muitos países estão prestes a abandonar a defesa do audiovisual".
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