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22/06/2007 - 09h20

"Meteoro" tem roteiro lúdico, mas derrapa no epílogo

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CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha

A estréia "Meteoro" pode soar uma grande furada. Afinal, o filme é co-produzido pela aqui também atriz Paula Burlamaqui, dobradinha que aconteceu no risível "Procuradas". Mas, mesmo se não totalmente bem resolvida, essa obra é uma experiência incomum no nosso cinema, com uma transparência de intenções rara na maioria dos longas nacionais.

Dirigido pelo porto-riquenho Diego de la Texera, co-fundador da famosa escola de cinema de Cuba, o filme parte de um ótimo fato real: durante o golpe militar de 1964, um canteiro de obras no meio do nada, entre Piauí e Bahia, fica inoperante e é esquecido pelo governo por anos. Um grupo de prostitutas permanece preso junto aos trabalhadores. A queda de um meteoro faz brotar água aos cântaros. E um índio meio guru completa a equação para uma sociedade utópica.

O roteiro tem ingênuo e desavergonhado ímpeto em ser lúdico. É pena que o epílogo, com a chegada dos militares, caia na pura caricatura.

 

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