Publicidade
Publicidade
"Meteoro" tem roteiro lúdico, mas derrapa no epílogo
Publicidade
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
A estréia "Meteoro" pode soar uma grande furada. Afinal, o filme é co-produzido pela aqui também atriz Paula Burlamaqui, dobradinha que aconteceu no risível "Procuradas". Mas, mesmo se não totalmente bem resolvida, essa obra é uma experiência incomum no nosso cinema, com uma transparência de intenções rara na maioria dos longas nacionais.
Dirigido pelo porto-riquenho Diego de la Texera, co-fundador da famosa escola de cinema de Cuba, o filme parte de um ótimo fato real: durante o golpe militar de 1964, um canteiro de obras no meio do nada, entre Piauí e Bahia, fica inoperante e é esquecido pelo governo por anos. Um grupo de prostitutas permanece preso junto aos trabalhadores. A queda de um meteoro faz brotar água aos cântaros. E um índio meio guru completa a equação para uma sociedade utópica.
O roteiro tem ingênuo e desavergonhado ímpeto em ser lúdico. É pena que o epílogo, com a chegada dos militares, caia na pura caricatura.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice