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14/02/2003 - 04h40

Copião: Diretoria da Ancine racha em público

SILVANA ARANTES
da Folha de S. Paulo

Com um entrevero verbal em público, Gustavo Dahl e João da Silveira, ambos diretores da Agência Nacional do Cinema, deixaram claro que estão em lados opostos.

Internamente, os dois vinham discordando em questões que dizem respeito ao poder da Ancine, como a definição dos métodos para aprovar projetos e fiscalizar o mercado.

O debate se deu no Congresso Brasileiro de Cinema, anteontem, em Brasília. Estavam lá cineastas, produtores, distribuidores e exibidores _a indústria do cinema que a agência tem a missão de gerir.

Foi uma disputa anunciada. Silveira, que dirige o escritório da Ancine em Brasília (diferentemente de Dahl, que comanda a agência no Rio), publicou domingo no "Correio Braziliense":

"Essa agência encontra-se dividida entre aqueles que a querem no Rio de Janeiro e os que a querem em Brasília, entre outros que a querem monocrática e fechada e os que a querem colegiada e aberta".

Dahl entendeu que a provocação merecia resposta e diante do mundo do cinema. Defendeu-se no debate. Ou mordeu a isca ou achou que calar seria consentir.

ROTA BRASIL 1
Entre novembro de 2002 e o último dia 3, um total de 38 profissionais e/ou equipes estrangeiros foram autorizados pela Agência Nacional do Cinema a filmar no Brasil. São produções da Alemanha, Argentina, Áustria, Canadá, Dinamarca, Egito, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Japão, Noruega e México.

ROTA BRASIL 2
Os trabalhos dos estrangeiros aqui se dividem em 18 documentários, dez videoclipes, oito filmes publicitários, um longa de ficção (da Áustria) e uma mixagem.

O PÚBLICO DE "DEUS"...
A Columbia estima que "Deus É Brasileiro", de Cacá Diegues, fará 1,2 milhão de espectadores. O filme chegou a 381 mil no segundo fim de semana. 2003 não começaria mal se a segunda estréia nacional (a primeira foi "Separações") já ultrapassasse a marca de 1 milhão. Em 2002, apenas dois filmes romperam essa barreira -"Cidade de Deus" e "Xuxa e os Duendes".

...E A RECOMPENSA DE CACÁ
Mesmo antes da aceitação do público, Cacá Diegues já estava bem com "Deus...". "Esse filme é um vento fresco. Depois de dois bronzes ["Tieta" e "Orfeu"], fiz uma aquarela."


 

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