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07/03/2003
-
09h01
do Guia da Folha
Na corrida por Nelson Freire, o Teatro Municipal saiu na frente. O pianista mineiro de 58 anos de idade, que divide seu tempo entre Paris e o Rio de Janeiro, está incluído em quatro das seis séries de concertos internacionais da cidade e sua primeira aparição acontece na abertura da temporada da reestruturada Orquestra Sinfônica Municipal.
Tema de documentário ainda inédito do cineasta João Moreira Salles e internacionalmente reverenciado por um especial cuidado para com a beleza do som que remete aos pianistas da chamada "idade de ouro" do piano (início do século 20), Freire acaba de ser agraciado com o Victorie, principal prêmio de música clássica da França, por seu recente álbum solo dedicado a Chopin. Não por acaso, é justamente o "Concerto nº 2 para piano e orquestra" do compositor polonês que ele sola em São Paulo.
Para abrir o programa, Ira Levin, o regente norte-americano que está resgatando a auto-estima dos corpos estáveis do Municipal, escolheu o esfuziante poema sinfônico "Don Juan", de Richard Strauss. A apresentação termina com a polirritmia da "Sagração da Primavera", de Stravinski, peça que, aos 90 anos de idade, ainda constitui considerável desafio para as orquestras e regentes que com ela se defrontam, devido à extrema sofisticação de sua parte rítmica. Como a "Sagração" tem um longo histórico de execuções deficientes em nossa cidade, sua interpretação poderá dar a exata medida do nível alcançado pela Sinfônica Municipal neste primeiro ano de gestão de Levin. A conferir.
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL E NELSON FREIRE
Onde: Teatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, região central, 223-3022)
Quando: domingo, às 11h, e segunda, às 21h
Quanto: R$ 10 a R$ 35
Nelson Freire abre série da Orquestra Sinfônica Municipal
IRINEU FRANCO PERPETUOdo Guia da Folha
Na corrida por Nelson Freire, o Teatro Municipal saiu na frente. O pianista mineiro de 58 anos de idade, que divide seu tempo entre Paris e o Rio de Janeiro, está incluído em quatro das seis séries de concertos internacionais da cidade e sua primeira aparição acontece na abertura da temporada da reestruturada Orquestra Sinfônica Municipal.
Tema de documentário ainda inédito do cineasta João Moreira Salles e internacionalmente reverenciado por um especial cuidado para com a beleza do som que remete aos pianistas da chamada "idade de ouro" do piano (início do século 20), Freire acaba de ser agraciado com o Victorie, principal prêmio de música clássica da França, por seu recente álbum solo dedicado a Chopin. Não por acaso, é justamente o "Concerto nº 2 para piano e orquestra" do compositor polonês que ele sola em São Paulo.
Para abrir o programa, Ira Levin, o regente norte-americano que está resgatando a auto-estima dos corpos estáveis do Municipal, escolheu o esfuziante poema sinfônico "Don Juan", de Richard Strauss. A apresentação termina com a polirritmia da "Sagração da Primavera", de Stravinski, peça que, aos 90 anos de idade, ainda constitui considerável desafio para as orquestras e regentes que com ela se defrontam, devido à extrema sofisticação de sua parte rítmica. Como a "Sagração" tem um longo histórico de execuções deficientes em nossa cidade, sua interpretação poderá dar a exata medida do nível alcançado pela Sinfônica Municipal neste primeiro ano de gestão de Levin. A conferir.
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL E NELSON FREIRE
Onde: Teatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo, s/nº, região central, 223-3022)
Quando: domingo, às 11h, e segunda, às 21h
Quanto: R$ 10 a R$ 35
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