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09/03/2003
-
14h08
da Folha de S.Paulo
O programa "Linha Direta", da TV Globo, volta em abril, com apresentação de Domingos Meirelles e um novo especial mensal: "Justiça", que vai reconstituir casos clássicos brasileiros.
"Mostraremos cenas de julgamentos de crimes que marcaram a vida brasileira desde o século passado", diz Milton Abirached, diretor-geral do "Linha Direta".
"O especial "Justiça" apresentará casos julgados e não tem a pretensão de contestar decisões judiciais", afirma.
Apesar de fugir da contestação, "Justiça" não deixará de investigar. "É possível que nossos repórteres levantem fatos novos, descubram testemunhas que estavam ocultas ou novas versões de crimes", diz Abirached. "Mas o nosso objetivo é contar uma história em linguagem de documentário com dramatizações."
Para o diretor, o programa funciona como um Disque-Denúncia. "Como serviço, o "Linha Direta" é bem-sucedido, com a localização de 238 pessoas procuradas pela Justiça. Nestes quase quatro anos, ajudamos a solucionar crimes que pareciam insolúveis", diz.
A violência e o crime continuam sendo os motes. "Infelizmente, são ingredientes essenciais na vida humana. Seria estranho que ficassem de fora de um programa que quer ajudar a diminuí-los", afirma Abirached.
Brutalidade de reconstituições é exagerada? Para o diretor, não. "Mostramos histórias violentas, mas não cenas tão violentas. Aquilo é real. Qualquer cena é, por isso, mais chocante."
Segundo Abirached, a produção de "Linha Direta" segue algumas regras. Nunca a pessoa que dá o tiro está no mesmo "take" daquela que leva o tiro; facadas não aparecem; detalhes mais pesados da história não vão ao ar. "Evitamos o desconforto do público", diz.
"Linha Direta" volta com julgamentos polêmicos
RODRIGO RAINHOda Folha de S.Paulo
O programa "Linha Direta", da TV Globo, volta em abril, com apresentação de Domingos Meirelles e um novo especial mensal: "Justiça", que vai reconstituir casos clássicos brasileiros.
"Mostraremos cenas de julgamentos de crimes que marcaram a vida brasileira desde o século passado", diz Milton Abirached, diretor-geral do "Linha Direta".
"O especial "Justiça" apresentará casos julgados e não tem a pretensão de contestar decisões judiciais", afirma.
Apesar de fugir da contestação, "Justiça" não deixará de investigar. "É possível que nossos repórteres levantem fatos novos, descubram testemunhas que estavam ocultas ou novas versões de crimes", diz Abirached. "Mas o nosso objetivo é contar uma história em linguagem de documentário com dramatizações."
Para o diretor, o programa funciona como um Disque-Denúncia. "Como serviço, o "Linha Direta" é bem-sucedido, com a localização de 238 pessoas procuradas pela Justiça. Nestes quase quatro anos, ajudamos a solucionar crimes que pareciam insolúveis", diz.
A violência e o crime continuam sendo os motes. "Infelizmente, são ingredientes essenciais na vida humana. Seria estranho que ficassem de fora de um programa que quer ajudar a diminuí-los", afirma Abirached.
Brutalidade de reconstituições é exagerada? Para o diretor, não. "Mostramos histórias violentas, mas não cenas tão violentas. Aquilo é real. Qualquer cena é, por isso, mais chocante."
Segundo Abirached, a produção de "Linha Direta" segue algumas regras. Nunca a pessoa que dá o tiro está no mesmo "take" daquela que leva o tiro; facadas não aparecem; detalhes mais pesados da história não vão ao ar. "Evitamos o desconforto do público", diz.
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