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18/07/2007 - 10h48

Artistas da música erudita assinam manifesto pela paz em Israel

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da Efe, em Jerusalém

Mais de 40 músicos, professores de conservatório e outras pessoas ligadas à música clássica em Israel se uniram pela primeira vez para publicar um manifesto pela paz e contra a ocupação dos territórios palestinos.

"Nosso contínuo controle dos territórios e de seus habitantes palestinos é moralmente ruim e está destruindo a imagem de nosso país", diz o manifesto. Ele surgiu como uma tentativa de "romper o isolamento da alta cultura musical", explicou hoje à agência Efe um de seus signatários, o compositor Itay Talgam.

O texto será lido publicamente pela primeira vez amanhã, num concerto de música clássica e eletrônica em Tel Aviv. Ele pede às autoridades israelenses que tentem manter negociações responsáveis com o Hizbollah (grupo radical xiita), a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hamas (partido político que possui braço armado), Líbano e Síria.

Os maestros Avner Itai, Anat Morag e David Halperin; o compositor Arik Shapira; a cantora Mira Zakai e o radialista Dan Orstav são outros signatários do manifesto.

Daniel Barenboim não se ofereceu para assinar o manifesto. Nascido em Buenos Aires, Barenboim, que obteve o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia em 2002, causou polêmica em Israel ao executar em Jerusalém uma passagem da ópera "Tristão e Isolda", do compositor alemão Richard Wagner, cujo legado musical foi apropriado pelos nazistas.

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