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13/03/2003
-
04h38
Na quinta tragédia grega da história dos Satyros, 14, o grupo estréia hoje em São Paulo "Antígona", de Sófocles, sob a perspectiva, tão antiga quanto atual, de humanos que arrogam para si poderes divinos, a ponto de expurgar o outro de seu caminho.
"A trajetória dessa personagem serve como uma janela para compreender o momento atual da Tebas universal, globalizada", afirma o diretor, adaptador e tradutor Rodolfo García Vázquez, 41.
O discurso de Creonte (Emerson Caperbat), rei de Tebas, que justifica seus atos pelos interesses da cidade-nação, remetem ao presidente americano Bush. A tirania trará o trágico esfacelamento da família real e de Tebas.
Creonte é irmão de Jocasta, a mãe de Édipo (este se casa com aquela, tem filhos e mata o próprio pai, tudo sem sabê-lo, perpetuando um destino cruel). Antígona, Polinices e Etéocles são filhos de Édipo. Durante uma batalha, os irmãos da heroína entrematam-se. Etéocles é tratado com honras, e a Polinices, tido como traidor, é negado o sepultamento.
A peça expõe a argumentação humanista de Antígona (Patrícia Dinely) para dar um enterro digno a Polinices, gesto que levará a cabo, desobedecendo a Creonte, seu tio, e lhe custará a vida.
A reboque, morrem a mulher e o filho do rei, configurando a destruição da excelência grega relacionada à humanidade, felicidade e amor, contrapontos que surgem na voz do coro de atores que veste máscaras e calça coturnos de madeira de salto alto.
ANTÍGONA
De: Sófocles
Direção e adaptação: Rodolfo García Vázquez
Com: Os Satyros
Onde: Espaço dos Satyros (pça. Roosevelt, 214, centro, tel. 0/xx/11/3258-6345)
Quando: estréia amanhã, às 21h; qui. a sáb., às 21h; dom., às 20h (até 27/7)
Quanto: R$ 15
Grupo Os Satyros estréia hoje em São Paulo "Antígona"
da Folha de S.PauloNa quinta tragédia grega da história dos Satyros, 14, o grupo estréia hoje em São Paulo "Antígona", de Sófocles, sob a perspectiva, tão antiga quanto atual, de humanos que arrogam para si poderes divinos, a ponto de expurgar o outro de seu caminho.
"A trajetória dessa personagem serve como uma janela para compreender o momento atual da Tebas universal, globalizada", afirma o diretor, adaptador e tradutor Rodolfo García Vázquez, 41.
O discurso de Creonte (Emerson Caperbat), rei de Tebas, que justifica seus atos pelos interesses da cidade-nação, remetem ao presidente americano Bush. A tirania trará o trágico esfacelamento da família real e de Tebas.
Creonte é irmão de Jocasta, a mãe de Édipo (este se casa com aquela, tem filhos e mata o próprio pai, tudo sem sabê-lo, perpetuando um destino cruel). Antígona, Polinices e Etéocles são filhos de Édipo. Durante uma batalha, os irmãos da heroína entrematam-se. Etéocles é tratado com honras, e a Polinices, tido como traidor, é negado o sepultamento.
A peça expõe a argumentação humanista de Antígona (Patrícia Dinely) para dar um enterro digno a Polinices, gesto que levará a cabo, desobedecendo a Creonte, seu tio, e lhe custará a vida.
A reboque, morrem a mulher e o filho do rei, configurando a destruição da excelência grega relacionada à humanidade, felicidade e amor, contrapontos que surgem na voz do coro de atores que veste máscaras e calça coturnos de madeira de salto alto.
ANTÍGONA
De: Sófocles
Direção e adaptação: Rodolfo García Vázquez
Com: Os Satyros
Onde: Espaço dos Satyros (pça. Roosevelt, 214, centro, tel. 0/xx/11/3258-6345)
Quando: estréia amanhã, às 21h; qui. a sáb., às 21h; dom., às 20h (até 27/7)
Quanto: R$ 15
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