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22/03/2003
-
08h30
da Folha de S. Paulo
A guerra avança e a resistência não pára. Em resposta às sirenes e às explosões que tomam conta de regiões no Iraque desde a última quinta-feira, um grupo de 30 organizações _sindicais, ativistas e estudantis_ promove hoje, a partir das 12h30, na praça da Sé, um não menos ruidoso apelo pela paz: o festival Juventude Contra a Guerra - Aqui o Bush Não Toca.
A iniciativa, que faz parte do calendário de protestos do Comitê Juventude Contra a Guerra, deve reunir no centro da cidade 18 bandas de rap e de rock dos quatro cantos da cidade. Dando cobertura, o Racionais MC's.
"Vamos marcar presença mais para dar o nosso apoio", contou à Folha o racional MC Edy Rock, que deve subir ao palco do festival por volta das 17h. "A gente tem um show em Hortolândia logo depois, mas fizemos questão de aceitar o convite. Acho que o artista tem que contribuir conscientizando sobre essa patifaria. É uma soma de forças."
Entre outros aliados dos pacifistas, estão o vocalista do Ira!, Nasi, e o compositor e ativista do meio musical Lobão, que não conseguiu desmarcar compromissos a tempo de tocar, mas, de acordo com a organização, garantiu "que está na campanha e vai ajudar na luta contra a guerra".
Engrossando o discurso, falam pela periferia, entre outros, os grupos da zona sul Família NK, Visão da Favela, de Osasco, e, da zona leste, o D'Leste e Raio X.
De punk rock tem a Bandalheira, que abre o evento, Os Excluídos, Subsistência, e Cárcere Privado. Completam o festival um grupo de reggae, Trombada Auê (Campinas), e dois de MPB, Casa5 e Uafro.
"Recebemos mais de 30 inscrições e, para acomodar o máximo possível, tivemos de priorizar alguns critérios, como representatividade de regiões e gêneros", diz a organizadora Fatima Sandalhel, 27, também integrante do Comitê de Luta Contra a Alca.
Contra a Alca, contra Bush, contra o capital, contra a violência, são diversas as tendências políticas, mas, garante Sandalhel, as divergências ficarão em segundo plano: "Cada entidade tem uma concepção própria. No festival, desta vez, haverá um consenso que nos une: o desejo de que essa guerra não continue".
Baseada em atos anteriores, a expectativa da organização é de que um público de 15 mil a 20 mil pessoas passe em algum momento pela praça da Sé. "Será a maior concentração da cultura pop contra a guerra até o momento", diz Alexandre Linares, do Comitê da Juventude. Resta comprovar se Corinthians x São Paulo, final de Campeonato Paulista marcada para as 18h de hoje, não vai ser concorrência desleal aos apelos pela paz, no país do futebol.
JUVENTUDE CONTRA A GUERRA - AQUI O BUSH NÃO TOCA
Festival de rock, rap e outros com participação do Racionais MC's
Quando: hoje, 12h30
Onde: pça. da Sé, s/nº
Quanto: entrada franca
Informações: 3105-2516.?
Racionais MCs e Nasi se unem para pedir o fim da guerra
DIEGO ASSISda Folha de S. Paulo
A guerra avança e a resistência não pára. Em resposta às sirenes e às explosões que tomam conta de regiões no Iraque desde a última quinta-feira, um grupo de 30 organizações _sindicais, ativistas e estudantis_ promove hoje, a partir das 12h30, na praça da Sé, um não menos ruidoso apelo pela paz: o festival Juventude Contra a Guerra - Aqui o Bush Não Toca.
A iniciativa, que faz parte do calendário de protestos do Comitê Juventude Contra a Guerra, deve reunir no centro da cidade 18 bandas de rap e de rock dos quatro cantos da cidade. Dando cobertura, o Racionais MC's.
"Vamos marcar presença mais para dar o nosso apoio", contou à Folha o racional MC Edy Rock, que deve subir ao palco do festival por volta das 17h. "A gente tem um show em Hortolândia logo depois, mas fizemos questão de aceitar o convite. Acho que o artista tem que contribuir conscientizando sobre essa patifaria. É uma soma de forças."
Entre outros aliados dos pacifistas, estão o vocalista do Ira!, Nasi, e o compositor e ativista do meio musical Lobão, que não conseguiu desmarcar compromissos a tempo de tocar, mas, de acordo com a organização, garantiu "que está na campanha e vai ajudar na luta contra a guerra".
Engrossando o discurso, falam pela periferia, entre outros, os grupos da zona sul Família NK, Visão da Favela, de Osasco, e, da zona leste, o D'Leste e Raio X.
De punk rock tem a Bandalheira, que abre o evento, Os Excluídos, Subsistência, e Cárcere Privado. Completam o festival um grupo de reggae, Trombada Auê (Campinas), e dois de MPB, Casa5 e Uafro.
"Recebemos mais de 30 inscrições e, para acomodar o máximo possível, tivemos de priorizar alguns critérios, como representatividade de regiões e gêneros", diz a organizadora Fatima Sandalhel, 27, também integrante do Comitê de Luta Contra a Alca.
Contra a Alca, contra Bush, contra o capital, contra a violência, são diversas as tendências políticas, mas, garante Sandalhel, as divergências ficarão em segundo plano: "Cada entidade tem uma concepção própria. No festival, desta vez, haverá um consenso que nos une: o desejo de que essa guerra não continue".
Baseada em atos anteriores, a expectativa da organização é de que um público de 15 mil a 20 mil pessoas passe em algum momento pela praça da Sé. "Será a maior concentração da cultura pop contra a guerra até o momento", diz Alexandre Linares, do Comitê da Juventude. Resta comprovar se Corinthians x São Paulo, final de Campeonato Paulista marcada para as 18h de hoje, não vai ser concorrência desleal aos apelos pela paz, no país do futebol.
JUVENTUDE CONTRA A GUERRA - AQUI O BUSH NÃO TOCA
Festival de rock, rap e outros com participação do Racionais MC's
Quando: hoje, 12h30
Onde: pça. da Sé, s/nº
Quanto: entrada franca
Informações: 3105-2516.?
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