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31/03/2003
-
13h13
"O Fanatismo" é o tema de hoje da série "Diálogos Impertinentes", às 21h, no auditório do Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, São Paulo).
O evento terá a participação de Reginaldo Prandi, professor titular de sociologia da USP e autor, entre outros, de "Mitologia dos Orixás" (Companhia das Letras), e de Jaime Pinsky, professor titular de história da Unicamp e autor de "Origens do Nacionalismo Judaico" (Ática). A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, e de Paulo Farah, colaborador da Folha e professor de literatura da USP.
O programa, produzido pela TV PUC, é transmitido pela STV -°Rede Sesc/Senac de Televisão, pelos canais 3 da Net São Paulo e da Sky, pelo canal 211 da DirecTV e pelo canal 62 da Cambras. Não é necessária a retirada prévia de convites para assistir ao debate.
A série é promovida pela Folha, pela PUC-SP e pelo Sesc. Informações podem ser obtidas pelo tel. 3224-3473 (após as 14h).
Na última edição, em 24/2, o tema em debate foi "A Brasilidade". Já no início, surgiu a questão do nacionalismo brasileiro, que Gilberto Felisberto Vasconcellos, professor de ciências sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), defendeu como essência da cultura brasileira.
"Tem o nacionalismo do Hitler, do Mussolini, mas tem também o do Villa-Lobos, o do José Bonifácio... E mais importante que nacionalismo é a nação, o território, a água, a planta, o minério. O nacionalismo, quando bom, vem dizer que essa riqueza abundante deveria ter sido aproveitada de maneira humana, racional", diz.
Luiz Costa Lima, professor de literatura comparada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e na PUC-RJ, destacou "a ausência da capacidade reflexiva do nacionalismo brasileiro".
"A reflexão recorre à idéia de nacionalidade, um círculo vicioso, ou ignora nossos problemas gravíssimos. A fome é uma realidade atroz e nossa. Não adianta bater no peito e dizer "sou nacional, sou brasileiro". Isso significa ser contemporâneo de um dos países mais esquizofrênicos do mundo. E não apenas dizer que somos alegria pura. Somos alegria em meio à miséria pura."
Sociólogo e historiador discutem o fanatismo em evento hoje
da Folha de S.Paulo"O Fanatismo" é o tema de hoje da série "Diálogos Impertinentes", às 21h, no auditório do Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, São Paulo).
O evento terá a participação de Reginaldo Prandi, professor titular de sociologia da USP e autor, entre outros, de "Mitologia dos Orixás" (Companhia das Letras), e de Jaime Pinsky, professor titular de história da Unicamp e autor de "Origens do Nacionalismo Judaico" (Ática). A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, e de Paulo Farah, colaborador da Folha e professor de literatura da USP.
O programa, produzido pela TV PUC, é transmitido pela STV -°Rede Sesc/Senac de Televisão, pelos canais 3 da Net São Paulo e da Sky, pelo canal 211 da DirecTV e pelo canal 62 da Cambras. Não é necessária a retirada prévia de convites para assistir ao debate.
A série é promovida pela Folha, pela PUC-SP e pelo Sesc. Informações podem ser obtidas pelo tel. 3224-3473 (após as 14h).
Na última edição, em 24/2, o tema em debate foi "A Brasilidade". Já no início, surgiu a questão do nacionalismo brasileiro, que Gilberto Felisberto Vasconcellos, professor de ciências sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), defendeu como essência da cultura brasileira.
"Tem o nacionalismo do Hitler, do Mussolini, mas tem também o do Villa-Lobos, o do José Bonifácio... E mais importante que nacionalismo é a nação, o território, a água, a planta, o minério. O nacionalismo, quando bom, vem dizer que essa riqueza abundante deveria ter sido aproveitada de maneira humana, racional", diz.
Luiz Costa Lima, professor de literatura comparada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e na PUC-RJ, destacou "a ausência da capacidade reflexiva do nacionalismo brasileiro".
"A reflexão recorre à idéia de nacionalidade, um círculo vicioso, ou ignora nossos problemas gravíssimos. A fome é uma realidade atroz e nossa. Não adianta bater no peito e dizer "sou nacional, sou brasileiro". Isso significa ser contemporâneo de um dos países mais esquizofrênicos do mundo. E não apenas dizer que somos alegria pura. Somos alegria em meio à miséria pura."
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