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09/04/2003 - 03h45

Outro Canal: Governo vai mudar rateio de verba a TVs

DANIEL CASTRO
Colunista da Folha de S.Paulo

O governo federal vai mudar o sistema de distribuição de verbas de publicidade oficial entre as redes de TV (bem como os demais veículos de comunicação).

A principal mudança é que as estatais (Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, principalmente) deixarão de negociar individualmente com cada rede de TV, como ocorre atualmente. As verbas de todo o governo federal, incluindo mercadológica (produtos de estatais), utilidade pública (campanhas, por exemplo, de vacinação), institucional (imagem do governo) e legal (editais) deverão passar a ser negociadas em conjunto.

Assim, o governo federal deverá comprar espaços globais de cada TV por determinado período para todos os seus órgãos, e não mais fragmentados por estatal ou ministério, obtendo descontos maiores e uniformes.

A mudança _ainda em negociação com órgãos do governo, agências de publicidade e veículos_ irá fortalecer ainda mais o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação de Governo, Luiz Gushiken. Desde o início do ano, Gushiken já centraliza a publicidade institucional (R$ 112 milhões). Com a reforma, passará a negociar (e não só monitorar) R$ 1,4 bilhão (valor orçado, que deve ser reduzido a R$ 600 milhões).

O governo diz que os critérios de rateio serão "técnicos". As TVs acreditam que receberão verbas proporcionais às suas audiências.

Menos

A nova temporada do "Xuxa no Mundo da Imaginação", que estreou anteontem na Globo, não se deu bem no Ibope. Apesar das chamadas na programação, a atração perdeu para o SBT por 8 pontos a 11 na Grande São Paulo.

Mais

Quem se deu bem com a "nova programação" da Globo foi o "Vídeo Show", que deu média de 24 pontos (dava 16), e o "Vídeo Game", que emplacou 26 (alcançava no máximo 19).

Dindim

Comandado por Walter Zagari, o departamento comercial da Record fechou ontem a quarta cota de patrocínio das transmissões do futebol-2003. Por R$ 15,6 milhões, a cota foi comprada pelas Casas Bahia, que se junta à Intelig, Fiat e Kaiser.

Sotaque

O Conselho de Comunicação Social, órgão consultivo do Congresso Nacional, rejeitou anteontem proposta de ampliação do limite de capital estrangeiro nas operadoras de TV a cabo dos atuais 49% para 100%. O parecer vai para o Senado, onde tramita projeto de lei nesse sentido. Foi um duro golpe nas Organizações Globo, que contam com a mudança (ainda possível) para fortalecer a Net.

Rumos

Ex-diretora-geral de produção do SBT, Paula Cavalcanti se associou à Sardinha Comunicações. A produtora de comerciais vai partir para a produção independente para televisão.
 

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