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14/04/2003
-
13h37
Uma grande mostra das mais importantes gravuras de Albert Dürer, o artista alemão que trouxe o renascimento italiano para a Alemanha, está sendo apresentada no Museu de História da Cultura de Osnabrueck (centro-norte), no 475º aniversário de sua morte.
"A grande fortuna" é a exposição que ganha o nome de uma das obras mais célebres de Dürer (Nuremberg, 1471-1528), realizada em 1501, depois de suas viagens a Veneza e influenciado pelas correntes humanistas da época.
A mostra vai de 6 de abril a 6 de julho e reúne 145 originais do pintor e gravador alemão, cuja força e universalidade atraem milhares de visitantes, entre eles muitos jovens.
"O arco do triunfo", a maior gravura em madeira da história da arte, encomendada a Dürer em 1512 pelo imperador Maximiliano I (consogro dos Reis Católicos da Espanha) para sua glorificação, é a maior peça da exibição.
Com concepção moderna, a mostra inclui os famosos estudos sobre as proporções do corpo humano realizados pelo pintor e gravador alemão com nus femininos que representavam o ideal clássico de beleza da antiguidade, mas que ainda hoje poderiam ser reproduzidos pelos "clips" de moda.
Alguns dos originais mostrados no espaço de mais de 1.000 metros quadrados da exposição e avaliados em mais de 12 milhões de euros (quase US$ 13 milhões) "têm na corporalidade de sua estética uma irradiação erótica de força descomunal", afirma Eva Berger, diretora do museu.
"A grande fortuna", com a figura de Nêmesis, a mitológica deusa grega do destino, apresenta Dürer como o artista que teve a sorte de ter vivido o renascimento intelectual de sua época e poder influenciar significativamente seus contemporâneos. Como precursor das técnicas modernas de gravura, Dürer teve um imenso campo de criação, graças à inesgotável curiosidade dos humanistas.
Três grandes exposições se dedicam este ano ao 475º aniversário de morte do genial pintor e gravador alemão. A Coleção Albertina, de Viena (Áustria), a maior do mundo, celebrará de 5 de setembro a 30 de novembro a maior mostra de Dürer de todos os tempos. A outra grande exibição, sobre o legado do artista alemão, terminou no dia 23 de março no British Museum de Londres (Grã-Bretanha).
Dürer, que fez viagens de aprendizado a Colmar (oeste da Alemanha), Basiléia (Suíça) e Estrasburgo (França) e esteve duas vezes em Veneza, nunca conheceu Osnabrueck. Mas a cidade recebeu em 1996 o legado de um de seus filhos mais ilustres, o colecionador e mecenas Konrad Liebmann, que reuniu em duas décadas uma valiosíssima quantidade de gravuras do artista.
Mostra em museu alemão reúne gravuras eróticas de Albert Dürer
da France PresseUma grande mostra das mais importantes gravuras de Albert Dürer, o artista alemão que trouxe o renascimento italiano para a Alemanha, está sendo apresentada no Museu de História da Cultura de Osnabrueck (centro-norte), no 475º aniversário de sua morte.
"A grande fortuna" é a exposição que ganha o nome de uma das obras mais célebres de Dürer (Nuremberg, 1471-1528), realizada em 1501, depois de suas viagens a Veneza e influenciado pelas correntes humanistas da época.
A mostra vai de 6 de abril a 6 de julho e reúne 145 originais do pintor e gravador alemão, cuja força e universalidade atraem milhares de visitantes, entre eles muitos jovens.
"O arco do triunfo", a maior gravura em madeira da história da arte, encomendada a Dürer em 1512 pelo imperador Maximiliano I (consogro dos Reis Católicos da Espanha) para sua glorificação, é a maior peça da exibição.
Com concepção moderna, a mostra inclui os famosos estudos sobre as proporções do corpo humano realizados pelo pintor e gravador alemão com nus femininos que representavam o ideal clássico de beleza da antiguidade, mas que ainda hoje poderiam ser reproduzidos pelos "clips" de moda.
Alguns dos originais mostrados no espaço de mais de 1.000 metros quadrados da exposição e avaliados em mais de 12 milhões de euros (quase US$ 13 milhões) "têm na corporalidade de sua estética uma irradiação erótica de força descomunal", afirma Eva Berger, diretora do museu.
"A grande fortuna", com a figura de Nêmesis, a mitológica deusa grega do destino, apresenta Dürer como o artista que teve a sorte de ter vivido o renascimento intelectual de sua época e poder influenciar significativamente seus contemporâneos. Como precursor das técnicas modernas de gravura, Dürer teve um imenso campo de criação, graças à inesgotável curiosidade dos humanistas.
Três grandes exposições se dedicam este ano ao 475º aniversário de morte do genial pintor e gravador alemão. A Coleção Albertina, de Viena (Áustria), a maior do mundo, celebrará de 5 de setembro a 30 de novembro a maior mostra de Dürer de todos os tempos. A outra grande exibição, sobre o legado do artista alemão, terminou no dia 23 de março no British Museum de Londres (Grã-Bretanha).
Dürer, que fez viagens de aprendizado a Colmar (oeste da Alemanha), Basiléia (Suíça) e Estrasburgo (França) e esteve duas vezes em Veneza, nunca conheceu Osnabrueck. Mas a cidade recebeu em 1996 o legado de um de seus filhos mais ilustres, o colecionador e mecenas Konrad Liebmann, que reuniu em duas décadas uma valiosíssima quantidade de gravuras do artista.
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