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18/08/2007 - 14h36

Cinema "engajado" de Hollywood volta holofotes para novas guerras

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ROB WOOLLARD
da France Presse, em Los Angeles

Diante da onda de grande oposição popular à guerra no Iraque, vários diretores de Hollywood estão decididos a levar para as telas grandes um número sem precedentes de filmes focados na chamada "guerra contra o terrorismo" destinadas ao grande público.

Mario Anzuoni/Reuters
Diretor Oliver Stone começa a filmar "Pinkville", novo longa sobre a sangrenta guerra do Vietnã
Diretor Oliver Stone começa a filmar "Pinkville", novo longa sobre a sangrenta guerra do Vietnã

Marcando notável diferença com o passado, quando os filmes contra uma guerra eram lançados no mercado vários anos depois de finalizado o conflito, a nova tendência aponta suas armas cinematográficas enquanto as tropas americanas ainda estão na frente de batalha, seja no Iraque ou no Afeganistão.

O lançamento nos Estados Unidos de "In the Valley of Elah", um drama do diretor canadense Paul Haggis ("Crash") que narra o assassinato de um militar na guerra do Iraque, promete ser o primeiro disparo de um contra-ataque dos estúdios de cinema.

Este longa-metragem propõe, como os demais, testar a disposição dos cinéfilos de se sentar no escurinho para presenciar duas horas de temas sensíveis como os traumas da guerra ou questões mais políticas, como a segurança interna americana depois dos atentados de 11 de setembro.

Muitos dos filmes em produção abordam as situações angustiantes em que se encontram os soldados no Iraque, entre eles "Grace is Gone", protagonizado por John Cusack, que conquistou a crítica do último Festival de Cinema Independente de Sundance e cuja estréia está prevista para outubro.

Outros filmes que vão nesta direção são "Lions for Lambs", de Robert Redford e protagonizada por Tom Cruise e Meryl Streep, assim como "Redacted", de Brian De Palma, e "Rendition", de Gavin Hood, os três previstos para estrear no fim do ano.

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