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24/04/2003
-
07h02
da Folha de S.Paulo
Rebatizado como Cine Pernambuco - Festival do Audiovisual, o Festival de Cinema do Recife começa hoje sua sétima edição. A mudança do nome encerra uma disputa pela posse da marca, envolvendo antigos sócios na realização da mostra.
Até o dia 30, nove longas e 37 curtas serão apresentados em competição pelo troféu Calunga, que substitui o antigo Passista.
Foi criada uma seção de disputa exclusiva para curtas dirigidos por mulheres, para ressaltar o tema deste ano -"Revelando o Talento da Mulher". Pela mesma razão, o júri de longas é composto unicamente por mulheres.
No ano passado, tendo por tema o cinema nordestino, o festival consagrou a produção paulista "O Invasor", de Beto Brant, com sete dos 12 prêmios.
A concentração de troféus tende a se repetir, com a expectativa da estréia no país de "Narradores de Javé", de Eliane Caffé. O longa, da mesma diretora de "Kenoma", tem de novo o ator José Dumont como protagonista e participou do Festival de Roterdã.
Entre os outros competidores, são inéditos no circuito comercial o gaúcho "Concerto Campestre", o mineiro "Samba Canção", o goiano "Rua Seis, sem Número" (apresentado em seção paralela no Festival de Berlim), o brasiliense "Celeste e Estrela" (que abriu, fora de competição, o último Festival de Brasília) e o cearense "Lua Cambará" (que também competiu em Brasília, sem vitórias).
"Lara", "Durval Discos" e "Dois Perdidos numa Noite Suja" já estrearam nos cinemas do Sudeste. Os dois últimos competiram e foram premiados nos festivais de Gramado e de Brasília em 2002.
O diretor do Cine PE, Alfredo Bertini, afasta a idéia do favoritismo. "O júri é soberano, mas temos filmes muito interessantes, cada um com seu perfil", diz.
Bertini afirma que propôs a apresentação fora de competição do longa-metragem pernambucano "Amarelo Manga", de Cláudio Assis, anunciado como cartaz da noite de encerramento, para evitar que uma eventual enxurrada de prêmios à produção fosse interpretada como "benefício ao filme da terra". O longa de Assis venceu o Festival de Brasília, no ano passado.
"Amarelo Manga" cancelou sua participação no Cine PE e competirá no Cine Ceará (7 a 13 de maio), com seis outros concorrentes: "À Margem da Imagem", de Evaldo Mocarzel, "As Tranças de Maria",de Pedro Rovai, "Cama de Gato", de Alexandre Stockler, "Meu Tempo é Hoje - Paulinho da Viola", de Izabel Jaguaribe, "Seja o que Deus Quiser!", de Murilo Salles, e "Narradores de Javé".
Cine Pernambuco começa com disputa entre seis inéditos
SILVANA ARANTESda Folha de S.Paulo
Rebatizado como Cine Pernambuco - Festival do Audiovisual, o Festival de Cinema do Recife começa hoje sua sétima edição. A mudança do nome encerra uma disputa pela posse da marca, envolvendo antigos sócios na realização da mostra.
Até o dia 30, nove longas e 37 curtas serão apresentados em competição pelo troféu Calunga, que substitui o antigo Passista.
Foi criada uma seção de disputa exclusiva para curtas dirigidos por mulheres, para ressaltar o tema deste ano -"Revelando o Talento da Mulher". Pela mesma razão, o júri de longas é composto unicamente por mulheres.
No ano passado, tendo por tema o cinema nordestino, o festival consagrou a produção paulista "O Invasor", de Beto Brant, com sete dos 12 prêmios.
A concentração de troféus tende a se repetir, com a expectativa da estréia no país de "Narradores de Javé", de Eliane Caffé. O longa, da mesma diretora de "Kenoma", tem de novo o ator José Dumont como protagonista e participou do Festival de Roterdã.
Entre os outros competidores, são inéditos no circuito comercial o gaúcho "Concerto Campestre", o mineiro "Samba Canção", o goiano "Rua Seis, sem Número" (apresentado em seção paralela no Festival de Berlim), o brasiliense "Celeste e Estrela" (que abriu, fora de competição, o último Festival de Brasília) e o cearense "Lua Cambará" (que também competiu em Brasília, sem vitórias).
"Lara", "Durval Discos" e "Dois Perdidos numa Noite Suja" já estrearam nos cinemas do Sudeste. Os dois últimos competiram e foram premiados nos festivais de Gramado e de Brasília em 2002.
O diretor do Cine PE, Alfredo Bertini, afasta a idéia do favoritismo. "O júri é soberano, mas temos filmes muito interessantes, cada um com seu perfil", diz.
Bertini afirma que propôs a apresentação fora de competição do longa-metragem pernambucano "Amarelo Manga", de Cláudio Assis, anunciado como cartaz da noite de encerramento, para evitar que uma eventual enxurrada de prêmios à produção fosse interpretada como "benefício ao filme da terra". O longa de Assis venceu o Festival de Brasília, no ano passado.
"Amarelo Manga" cancelou sua participação no Cine PE e competirá no Cine Ceará (7 a 13 de maio), com seis outros concorrentes: "À Margem da Imagem", de Evaldo Mocarzel, "As Tranças de Maria",de Pedro Rovai, "Cama de Gato", de Alexandre Stockler, "Meu Tempo é Hoje - Paulinho da Viola", de Izabel Jaguaribe, "Seja o que Deus Quiser!", de Murilo Salles, e "Narradores de Javé".
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