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27/04/2003
-
10h55
da France Presse, em Bogotá
A escritora norte-americana Susan Sontag criticou o escritor colombiano Gabriel García Márquez, prêmio Nobel de Literatura em 1982, por ficar em silêncio diante das execuções ocorridas nos últimos dias em Cuba.
As declarações de Sontag foram publicadas na imprensa colombiana neste domingo e foram dadas na 16ª Feira Internacional do Livro de Bogotá, onde ela lançou seu mais recente livro, "Na América".
"Admiro García Márquez como um grande escritor, mas não me parece correto que ele fique em silêncio diante do que está acontecendo em Cuba", disse a escritora, que foi aplaudida.
García Márquez é autor de "Cem Anos de Solidão", seu maior sucesso, entre outros.
Sontag disse ao jornal "El Tiempo" que não concorda com o comportamento político de Gárcia Márquez. Ela é considerada a mais dura crítica da política de relações exteriores norte-americana do presidente George W. Bush.
García Márquez é amigo pessoal do ditador cubano Fidel Castro, que na semana passada justificou as três execuções dos sequestradores de uma lancha como uma exceção, na tentativa de evitar uma operação militar dos EUA.
Três dos 11 sequestradores foram executados depois de ordem judicial, o que causou forte repercussão internacional. No início de abril, Fidel também mandou prender 75 dissidentes a seu governo.
Por causa disso, o também Nobel de Literatura (1998) José Saramago se manifestou publicamente após as ordens de execuções em Cuba, retirando seu apoio a Fidel.
Susan Sontag critica García Márquez por silêncio sobre Cuba
da Folha Onlineda France Presse, em Bogotá
A escritora norte-americana Susan Sontag criticou o escritor colombiano Gabriel García Márquez, prêmio Nobel de Literatura em 1982, por ficar em silêncio diante das execuções ocorridas nos últimos dias em Cuba.
As declarações de Sontag foram publicadas na imprensa colombiana neste domingo e foram dadas na 16ª Feira Internacional do Livro de Bogotá, onde ela lançou seu mais recente livro, "Na América".
"Admiro García Márquez como um grande escritor, mas não me parece correto que ele fique em silêncio diante do que está acontecendo em Cuba", disse a escritora, que foi aplaudida.
García Márquez é autor de "Cem Anos de Solidão", seu maior sucesso, entre outros.
Sontag disse ao jornal "El Tiempo" que não concorda com o comportamento político de Gárcia Márquez. Ela é considerada a mais dura crítica da política de relações exteriores norte-americana do presidente George W. Bush.
García Márquez é amigo pessoal do ditador cubano Fidel Castro, que na semana passada justificou as três execuções dos sequestradores de uma lancha como uma exceção, na tentativa de evitar uma operação militar dos EUA.
Três dos 11 sequestradores foram executados depois de ordem judicial, o que causou forte repercussão internacional. No início de abril, Fidel também mandou prender 75 dissidentes a seu governo.
Por causa disso, o também Nobel de Literatura (1998) José Saramago se manifestou publicamente após as ordens de execuções em Cuba, retirando seu apoio a Fidel.
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