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28/04/2003
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08h47
A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "A Violência", no auditório do Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, Pompéia, São Paulo).
Participam da discussão Edson Passetti, professor livre-docente em ciência política pela PUC-SP, e a antropóloga Alba Zaluar, livre-docente pela Unicamp e professora titular de antropologia da Uerj. A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, e do jornalista Bernardo Ajzenberg, ombudsman da Folha.
O programa, produzido pela TV PUC, é transmitido pela STV -°Rede Sesc/Senac de Televisão, pelos canais 3 da Net São Paulo e da Sky, pelo canal 211 da DirecTV e pelo canal 62 da Cambras.
A série "Diálogos Impertinentes" é promovida pela Folha, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pelo Sesc (Serviço Social do Comércio).
A última edição, realizada em 31 de março, teve como tema "O Fanatismo" e contou com a participação do professor de sociologia da USP Reginaldo Prandi e do professor de história da Unicamp Jaime Pinsky, mediados por Mario Sergio Cortella e Paulo Farah, jornalista da Folha.
Ao abrir a discussão falando sobre a diferença entre apego radical a um conjunto de idéias ou pura ignorância, Pinsky alertou para a conveniência com que se usam termos como "ferrenho" ou "fanático", no caso dos clubes de futebol. "Frequentemente digo que eu "radicalizo" as minhas posições e que os outros é que são "ignorantes'", disse. "Sempre que se usa a palavra "fanático", há um peso pejorativo", completou Prandi. "Quando se analisam outros povos, nem sempre aquilo que se chama de fanático, de fato, poderia ser chamado assim."
Citando o nazismo alemão como exemplo, Pinsky apontou ainda o paradoxo entre a noção de irracionalidade daqueles que agem de forma fanática e a racionalidade daqueles que incutem o fanatismo nos primeiros. "O fanatismo tem essa dialética: uns são objetos dos outros, os fanáticos são objetos dos racionais."
Diante da pergunta de um participante, o historiador comentou sobre um fanatismo presente nos EUA: "A luta de bem contra mal é uma caracterítisca muito forte da cultura americana, dos faroestes aos rambos. Essa idéia maniqueísta é manipulada politicamente de acordo com o tempo".
Mais informações podem ser obtidas pelo tel. 3224-3473, a partir das 14h.
"A Violência" é tema da série "Diálogos Impertinentes"
da Folha de S.PauloA série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "A Violência", no auditório do Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, Pompéia, São Paulo).
Participam da discussão Edson Passetti, professor livre-docente em ciência política pela PUC-SP, e a antropóloga Alba Zaluar, livre-docente pela Unicamp e professora titular de antropologia da Uerj. A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, e do jornalista Bernardo Ajzenberg, ombudsman da Folha.
O programa, produzido pela TV PUC, é transmitido pela STV -°Rede Sesc/Senac de Televisão, pelos canais 3 da Net São Paulo e da Sky, pelo canal 211 da DirecTV e pelo canal 62 da Cambras.
A série "Diálogos Impertinentes" é promovida pela Folha, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pelo Sesc (Serviço Social do Comércio).
A última edição, realizada em 31 de março, teve como tema "O Fanatismo" e contou com a participação do professor de sociologia da USP Reginaldo Prandi e do professor de história da Unicamp Jaime Pinsky, mediados por Mario Sergio Cortella e Paulo Farah, jornalista da Folha.
Ao abrir a discussão falando sobre a diferença entre apego radical a um conjunto de idéias ou pura ignorância, Pinsky alertou para a conveniência com que se usam termos como "ferrenho" ou "fanático", no caso dos clubes de futebol. "Frequentemente digo que eu "radicalizo" as minhas posições e que os outros é que são "ignorantes'", disse. "Sempre que se usa a palavra "fanático", há um peso pejorativo", completou Prandi. "Quando se analisam outros povos, nem sempre aquilo que se chama de fanático, de fato, poderia ser chamado assim."
Citando o nazismo alemão como exemplo, Pinsky apontou ainda o paradoxo entre a noção de irracionalidade daqueles que agem de forma fanática e a racionalidade daqueles que incutem o fanatismo nos primeiros. "O fanatismo tem essa dialética: uns são objetos dos outros, os fanáticos são objetos dos racionais."
Diante da pergunta de um participante, o historiador comentou sobre um fanatismo presente nos EUA: "A luta de bem contra mal é uma caracterítisca muito forte da cultura americana, dos faroestes aos rambos. Essa idéia maniqueísta é manipulada politicamente de acordo com o tempo".
Mais informações podem ser obtidas pelo tel. 3224-3473, a partir das 14h.
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