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30/04/2003 - 06h41

Outro Canal: Comercial de Lula tira Denise Fraga do ar

DANIEL CASTRO
colunista da Folha

A TV Globo suspendeu o quadro "Dias de Glória", do "Fantástico", interpretado por Denise Fraga, por causa da participação da atriz na campanha publicitária do governo federal sobre a reforma da Previdência Social.

A emissora chegou a anunciar a exibição no último domingo, de episódio em que a atriz iria explicar como o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) fraturou o tornozelo. O quadro foi suspenso na sexta, após a Globo analisar a campanha da Previdência.

Segundo a Globo, a publicidade do governo Lula é muito semelhante ao que a atriz faz no "Dias de Glória". No quadro, Fraga interage com fatos da semana. Na propaganda, ela interage com Othon Bastos, que explica os principais pontos da reforma.

A Globo tem norma interna em que seus artistas contratados não podem fazer publicidade que tenha relação com seus personagens ou programas. De acordo com a emissora, Denise Fraga foi alertada, mas "não respeitou essa norma". A atriz, que recebeu R$ 40 mil de cachê, não respondeu aos telefonemas da Folha.

Segundo a Propeg, agência da campanha, a identificação entre a atriz e a personagem foi intencional. A Globo vetou a veiculação do comercial no "Fantástico".

O quadro está suspenso até "nova avaliação". É possível que volte ao ar já no próximo domingo, porque os comerciais de Fraga só vão ao ar até hoje à noite.

OUTRO CANAL

História 1


O humorista Chico Anysio não tem mais esperança de vir a protagonizar um programa semanal na TV Globo. Diz que a emissora não tem disposição de investir em uma atração que tenha 16 cenários e mobilize 150 profissionais. "A situação da Globo é boa, mas tem de dar um lucro enorme porque é fiadora da [holding] Globopar [que está endividada]", justifica.

História 2

Anysio, que tem contrato com a Globo até o final de 2004, estréia domingo novo quadro no "Fantástico", em que pretende revisitar 149 dos 206 personagens que interpretou em sua carreira.

Adaptação 1

Duas semanas após acusar a Record de "exploração" por exibir imagens de um policial militar que cometeu suicídio, a Band mordeu a própria língua. No último sábado, no "Sabadaço", mostrou imagens, às 16h, de uma mulher que tentava pular de um viaduto em São Paulo. Na tela, aparecia o selo "ao vivo".

Adaptação 2

A emissora, que há duas semanas evocou seu código de ética ao autocensurar o suicídio do PM, diz agora que "o final das duas histórias faz a diferença". "Uma coisa é explorar na TV os últimos momentos de uma pessoa [que já estava morta]. Outra coisa é mostrar uma tentativa de suicídio e mobilizar os bombeiros para que tudo acabe bem", afirma a assessoria de imprensa da Band. O "ao vivo" foi "falha técnica", completa a emissora.
 

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