Publicidade
Publicidade
06/05/2003
-
07h11
da Folha de S.Paulo
Kim Deal ainda está em forma. Ela ganhou alguns quilos, não ostenta mais o corpo de musa roqueira do final dos anos 80, quando tocava baixo nos Pixies, mas, pelo entusiasmo (de público e banda) visto no show dos Breeders, sábado, no encerramento do Curitiba Pop Festival (público de 4.000 em dois dias), Kim Deal e seu grupo ainda se colocam no primeiro escalão do rock.
A expectativa que cercava a apresentação do Breeders não era pouca. Afinal, com Kim Deal empunhando sua guitarra e fumando um cigarro atrás do outro, assistíamos a um pixie pela primeira vez no Brasil.
Eles, os Breeders (entre eles a irmã de Kim, Kelley), sabiam disso e incluíram em seu set "Gigantic", um hino composto por Kim para o primeiro álbum do Pixies, "Surfer Rosa".
Após muitas e muitas músicas tocadas --23 ao todo--, os fãs dos Breeders -e da ex-banda de Kim- saíram da Ópera de Arame satisfeitos.
Dos outros internacionais, os grupos Rubin Steiner e Stereo Total, destaque vai para o primeiro, que fez o público dançar disco music a partir de laptops, violoncelo e trombone.
Cena independente
Mas não foi só dos internacionais que viveu o festival. O evento se propôs a mostrar um panorama do rock independente brasileiro. E conseguiu.
Na sexta, chamaram a atenção os curitibanos Bad Folks (que trazem o country à esfera pop), ESS (um eletrônico "sujo" com guitarras) e a distorção dos mineiros Valv. No sábado, o público se animou com a Nação Zumbi, com os gaúchos Bidê ou Balde, Cachorro Grande (no final o grupo se meteu numa briga com seguranças ao tentar quebrar alguns instrumentos) e Walverdes e houve espaço para o pesado MQN e o "vintage" Faichecleres.
O jornalista Thiago Ney viajou a convite da organização do evento
Breeders mostram que ainda têm fôlego
THIAGO NEYda Folha de S.Paulo
Kim Deal ainda está em forma. Ela ganhou alguns quilos, não ostenta mais o corpo de musa roqueira do final dos anos 80, quando tocava baixo nos Pixies, mas, pelo entusiasmo (de público e banda) visto no show dos Breeders, sábado, no encerramento do Curitiba Pop Festival (público de 4.000 em dois dias), Kim Deal e seu grupo ainda se colocam no primeiro escalão do rock.
A expectativa que cercava a apresentação do Breeders não era pouca. Afinal, com Kim Deal empunhando sua guitarra e fumando um cigarro atrás do outro, assistíamos a um pixie pela primeira vez no Brasil.
Eles, os Breeders (entre eles a irmã de Kim, Kelley), sabiam disso e incluíram em seu set "Gigantic", um hino composto por Kim para o primeiro álbum do Pixies, "Surfer Rosa".
Após muitas e muitas músicas tocadas --23 ao todo--, os fãs dos Breeders -e da ex-banda de Kim- saíram da Ópera de Arame satisfeitos.
Dos outros internacionais, os grupos Rubin Steiner e Stereo Total, destaque vai para o primeiro, que fez o público dançar disco music a partir de laptops, violoncelo e trombone.
Cena independente
Mas não foi só dos internacionais que viveu o festival. O evento se propôs a mostrar um panorama do rock independente brasileiro. E conseguiu.
Na sexta, chamaram a atenção os curitibanos Bad Folks (que trazem o country à esfera pop), ESS (um eletrônico "sujo" com guitarras) e a distorção dos mineiros Valv. No sábado, o público se animou com a Nação Zumbi, com os gaúchos Bidê ou Balde, Cachorro Grande (no final o grupo se meteu numa briga com seguranças ao tentar quebrar alguns instrumentos) e Walverdes e houve espaço para o pesado MQN e o "vintage" Faichecleres.
O jornalista Thiago Ney viajou a convite da organização do evento
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice