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08/05/2003
-
17h39
Em declaração pública divulgada hoje, 48 diretores de cinema contestaram a representatividade dos cineastas e atores que se reuniram na última terça-feira com o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação do Governo e Gestão Estratégica) Luiz Gushiken e o ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Segundo a nota, os cineastas que fizeram parte da reunião "não falam em nome da totalidade dos cineastas brasileiros, ao contrário do que se veiculou na mídia".
A declaração ressaltou alguns pontos que desencadearam a polêmica em torno da política cultural do atual governo. "Somos a favor de que a distribuição de incentivos fiscais para a cultura esteja afinada com uma distribuição mais justa de bens culturais em nosso país", diz o texto da declaração.
A nota termina solicitando que o diálogo entre o Ministério da Cultura, a Secom, as empresas estatais e os cineastas aconteça através das entidades e associações de classe de todo Brasil e não de forma "personalista".
Os cineastas vão enviar ainda hoje a declaração aos ministros e pretendem se reunir com Gil e Gushiken.
Assinam a declaração, entre outros: Fernando Meirelles, Helvécio Ratton, Lucélia Santos, Nelson Pereira dos Santos, Joel Zito Araújo, Beto Brant, Eduardo Escorel e Eduardo Coutinho.
A polêmica em torno da política a ser adotada para o setor cultural veio à tona depois das declarações do cineasta Cacá Diegues no último final de semana. O episódio foi motivo de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Cultura ontem, em Brasília.
Entre os artistas que participaram da reunião do Rio estavam Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues, Mariza Leão, Marieta Severo, Fernando Libonati (teatro), Luiz Fernando Lobo (teatro) e Luís Áquila (artes plásticas).
No final da reunião no Rio, Gushiken explicou que todas as diretrizes estão suspensas até que o Ministério da Cultura conclua o processo de discussão com agentes culturais para definir a política do governo para o setor.
Grupo de cineastas diz não ter sido representado em reunião
da Folha OnlineEm declaração pública divulgada hoje, 48 diretores de cinema contestaram a representatividade dos cineastas e atores que se reuniram na última terça-feira com o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação do Governo e Gestão Estratégica) Luiz Gushiken e o ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Segundo a nota, os cineastas que fizeram parte da reunião "não falam em nome da totalidade dos cineastas brasileiros, ao contrário do que se veiculou na mídia".
A declaração ressaltou alguns pontos que desencadearam a polêmica em torno da política cultural do atual governo. "Somos a favor de que a distribuição de incentivos fiscais para a cultura esteja afinada com uma distribuição mais justa de bens culturais em nosso país", diz o texto da declaração.
A nota termina solicitando que o diálogo entre o Ministério da Cultura, a Secom, as empresas estatais e os cineastas aconteça através das entidades e associações de classe de todo Brasil e não de forma "personalista".
Os cineastas vão enviar ainda hoje a declaração aos ministros e pretendem se reunir com Gil e Gushiken.
Assinam a declaração, entre outros: Fernando Meirelles, Helvécio Ratton, Lucélia Santos, Nelson Pereira dos Santos, Joel Zito Araújo, Beto Brant, Eduardo Escorel e Eduardo Coutinho.
A polêmica em torno da política a ser adotada para o setor cultural veio à tona depois das declarações do cineasta Cacá Diegues no último final de semana. O episódio foi motivo de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Cultura ontem, em Brasília.
Entre os artistas que participaram da reunião do Rio estavam Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues, Mariza Leão, Marieta Severo, Fernando Libonati (teatro), Luiz Fernando Lobo (teatro) e Luís Áquila (artes plásticas).
No final da reunião no Rio, Gushiken explicou que todas as diretrizes estão suspensas até que o Ministério da Cultura conclua o processo de discussão com agentes culturais para definir a política do governo para o setor.
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