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15/05/2003 - 04h41

Nacionais preenchem "nãos" gringos na Bienal

CASSIANO ELEK MACHADO
da Folha de S.Paulo

De todos os superlativos da Bienal carioca o menos espantoso acabou sendo o da delegação estrangeira. Os planos da organização eram ambiciosos, incluíam, entre outros, Mario Vargas Llosa, Gore Vidal, Tom Wolfe, Umberto Eco e Salman Rushdie.

Desses sucessos capitulares de público e crítica vingou apenas a presença do último, o autor do barulhento "Versos Satânicos".

Mas a programação da Bienal não se acanhou com os "nãos".

A organização do evento acabou amealhando outros três convidados de projeção, o best-seller americano Scott Turrow, a cartunista argentina Maitena e a polêmica francesa Catherine Millet. Além deles, trouxeram nove italianos, país homenageado, menos conhecidos em "terra nostra".

A presença estrangeira é reforçada por convidados de editoras. Entre eles, estarão o habitué Jean Baudrillard, pensador francês das incertezas, o mexicano Guillermo Arriaga (roteirista do filme "Amores Brutos") e os argentinos Antonio Matteo Allende e Mempo Giardinelli.

A polpa da programação cultural da Bienal, porém, continua com os brasileiros, convocados pela historiadora Rosa Araújo.

Os debates da Bienal terão 150 escritores nacionais. A maioria esmagadora da elite literária nacional baterá ponto no Riocentro, com predominância dos "nomões", como Lygia Fagundes Telles, Ferreira Gullar, Carlos Heitor Cony e Luis Fernando Verissimo.

Aqui e ali, o roteiro oficial também inclui autores mais jovens, como o carioca André Sant'Anna, que encontra seu tio, o também escritor Sérgio, no módulo de eventos "Família Literária". A maior parte dos "iniciantes", porém, estará no estande da Libre.

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