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29/09/2007 - 11h30

Nat King Cole e Herbie Hancock inauguram série de CDs de jazz

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IRINEU FRANCO PERPETUO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Negros, eles tocaram piano como poucos, influenciaram muita gente e foram atacados pelos puristas. Nat King Cole e Herbie Hancock são os temas, respectivamente, dos volumes 1 e 2 da Coleção Folha Clássicos do Jazz, que serão vendidos juntos neste domingo, no sistema "pague 1 e leve 2".

Nathaniel Adams Coles (1919-1965) começou como um talentoso pianista, formando, em 1938, no Century Club, em Los Angeles, um grupo que faria história: o King Cole Trio (o apelido King foi dado ao artista por Bob Lewis, dono do estabelecimento), exercendo fascínio sobre grandes pianistas de jazz da geração posterior, como Art Tatum e Oscar Peterson.

Meio por acaso, começou a soltar a voz, transformando-se --para horror dos tradicionalistas- em um dos intérpretes de maior carisma e popularidade da canção americana no século 20. Sua força como cantor era tão grande que serviu até para impulsionar, postumamente, a carreira da filha --Natalie Cole como cantora só deslanchou de verdade em 1991, quando lançou "Unforgettable... With Love", com sucessos do pai.

O CD da Coleção Folha mostra, contudo, que, mesmo depois de seu êxito como cantor romântico, os elementos essenciais do jazz continuavam presentes na maneira de Cole cantar e dedilhar o piano.

Culto

Já Hancock é um pianista de 67 anos de idade, que tocava música erudita na infância, e, nos anos 1960, tocou com Miles Davis, sendo cultuado à época como um dos grandes nomes do jazz. São gravações desta época que o disco que chega às bancas no domingo traz.

Irrequieto, contudo, não conseguiu parar por aí. Chocou os fundamentalistas do jazz ao trocar o piano por um teclado eletrônico e se esbaldar no funk e outros gêneros da música dançante norte-americana a partir da década de 1970. Alheio às críticas, continuou abrindo o leque e pesquisando novas sonoridades, e trabalhou inclusive, nos anos 1980, com nomes da MPB, como Milton Nascimento.

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