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21/05/2003
-
03h18
Apontado por André Midani como responsável por negociar jabás para o programa do Chacrinha, Leleco Barbosa, 52, filho do apresentador, diz que não havia pagamento em dinheiro. Segundo ele, que dirigiu o show do pai por cerca de 20 anos, o que existia era "uma troca de interesses".
"A gravadora queria botar [no programa] o artista tal. Se papai gostasse, botava. Mas, como produzia shows com artistas, chacretes e calouros, a 'caravana', fazia uma troca: 'Boto o artista [na TV], mas ele tem que ir ao show'. Era uma troca de interesses", disse.
Leleco afirmou à Folha que o músico se apresentava de graça na caravana, que ocorria até duas vezes por mês, e Chacrinha faturava com a venda de ingressos. "Era uma coisa mais que justa. Se o cara queria se lançar no programa, ia ao show em contrapartida."
De acordo com ele, praticamente todos cantavam nos shows sem cobrar do apresentador. "99% eram de graça. A verba de produção do programa não dava para pagar o artista [para a caravana]."
Leleco diz não se lembrar da história de Baby e Pepeu, relatada por Midani. "Quem lançou os dois na TV foi papai. Ele tinha um carinho todo especial com ela, e não me lembro desse episódio." Hoje produtor de um "talk show" da TV Bandeirantes do Rio, diz não ser contra o jabá. "Artista é um produto como outro qualquer. Não vejo por que não pagar. Se cria um produto e quer anunciar, tem que pagar."
Jabá "era troca de interesses", diz filho de Chacrinha
da Folha de S.PauloApontado por André Midani como responsável por negociar jabás para o programa do Chacrinha, Leleco Barbosa, 52, filho do apresentador, diz que não havia pagamento em dinheiro. Segundo ele, que dirigiu o show do pai por cerca de 20 anos, o que existia era "uma troca de interesses".
"A gravadora queria botar [no programa] o artista tal. Se papai gostasse, botava. Mas, como produzia shows com artistas, chacretes e calouros, a 'caravana', fazia uma troca: 'Boto o artista [na TV], mas ele tem que ir ao show'. Era uma troca de interesses", disse.
Leleco afirmou à Folha que o músico se apresentava de graça na caravana, que ocorria até duas vezes por mês, e Chacrinha faturava com a venda de ingressos. "Era uma coisa mais que justa. Se o cara queria se lançar no programa, ia ao show em contrapartida."
De acordo com ele, praticamente todos cantavam nos shows sem cobrar do apresentador. "99% eram de graça. A verba de produção do programa não dava para pagar o artista [para a caravana]."
Leleco diz não se lembrar da história de Baby e Pepeu, relatada por Midani. "Quem lançou os dois na TV foi papai. Ele tinha um carinho todo especial com ela, e não me lembro desse episódio." Hoje produtor de um "talk show" da TV Bandeirantes do Rio, diz não ser contra o jabá. "Artista é um produto como outro qualquer. Não vejo por que não pagar. Se cria um produto e quer anunciar, tem que pagar."
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