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26/05/2003 - 03h06

"Diálogos Impertinentes" investiga "A Memória"

da Folha de S.Paulo

A série "Diálogos Impertinentes" debate hoje, às 21h, o tema "A Memória", no auditório do Sesc Pompéia (r. Barão do Bananal, s/ nº, esquina com a r. Clélia, Pompéia, São Paulo).

Participam do evento a professora de história da USP e autora do livro "Revisão do Paraíso", Mary del Priore, e o neurofisiologista Martín Cammarota, pesquisador-visitante do CNPq no Centro de Memória do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, e da jornalista Sylvia Colombo, editora-adjunta da Ilustrada.

O debate, promovido pela Folha em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica e com o Sesc (Serviço Social do Comércio), será transmitido ao vivo pela STV-Rede Sesc/Senac de televisão nos canais 3 da Net São Paulo e Sky, pelo canal 211 da DirecTV e 62 da Cambras.

Não é necessário retirar convites previamente. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 0/xx/ 11/3224-3473, a partir das 14h.

Na última temporada da série "Diálogos Impertinentes", o tema discutido foi "A Violência", com mediação de Mario Sergio Cortella e do ombudsman da Folha, Bernardo Ajzenberg, e com a presença da antropóloga Alba Zaluar e do professor do Departamento de Ciência Política da PUC-SP Edson Passetti.

Na abertura do debate, Passetti afirmou que a violência não é uma condição intrínseca do ser humano. "Essa consideração que imputa uma certa natureza violenta ao homem vem para justificar a existência de algo superior, chamado Estado, para pacificar essa violência original", diz.

Segundo Zaluar, na antropologia há a idéia de que existe uma ambivalência com relação ao homem. "Há aspectos negativos que nos levam a ser competitivos, que nos dão prazer na destruição do próximo. Aliás, Lévi-Strauss disse que o homem é o único animal que destrói o seu semelhante, mas é o único que consegue construir redes de relações a fim de conter essa mesma violência que está dentro dele."

Sobre as ligações entre problemas sociais e violência, Passetti diz que, em uma sociedade capitalista, a miséria é o foco do Estado quando toma medidas de repressão e punição.
 

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