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11/06/2003 - 11h00

Centro de Referência abre espaço para discussões do teatro infantil

MÔNICA RODRIGUES DA COSTA
da Folha de S.Paulo

Profissionais do teatro para crianças e adolescentes em São Paulo criaram o Centro de Referência do Teatro Infanto-Juvenil. Na abertura, algumas discussões serviram para estabelecer parâmetros conceituais e organizar ações. Versaram sobre a imagem que os programadores de centros culturais e professores têm da criança espectadora; a adequação de um espetáculo a uma faixa etária; as relações entre o tema e sua realização formal.

O dramaturgo e diretor Vladimir Capella ("Miranda") declarou-se "criança" ao responder sobre a importância temática. "Não preciso de pesquisa quando os temas de que trato são essenciais (morte, vida, sexualidade) ao ser humano." A diretora e atriz Bebê Soares ("Papais e Ovos") acredita que a escolha da faixa etária é um assunto externo à montagem. "O problema é oferecer um produto que os adultos acham que não é para crianças. A gente tem de promover mudanças na visão de como os pais e responsáveis pela criança vêem o teatro."

Linguagem para crianças

O diretor da Escola Livre de Teatro de Santo André, Kil Abreu, falou das condições de comunicação com o público, que "não podem estar longe da forma do espetáculo, a preocupação temática não deve ficar acima das preocupações formais. Falta compreensão do que é chamado de linguagem do teatro para crianças. Temos de colocar a platéia como sujeito do conhecimento". Já Ilo Krugli, diretor do grupo Vento Forte, sugeriu que o criador de teatro para esse público "trabalhe na dinâmica do sonho".

As idéias serão pesquisadas em seminários, publicações, banco de textos e ciclo de leituras dramáticas a serem realizados pelo novo centro de referência, que já tem calendário de apresentação de espetáculos (tel. 6211-1507).
 

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