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12/06/2003 - 04h49

Bloomsday adota literatura brasileira

da Folha de S.Paulo

Em consonância com a versão brasileira completa do "Finnegans Wake", o Bloomsday, tradicional celebração anual que se faz em São Paulo da obra de James Joyce, terá este ano mais língua portuguesa do que em qualquer uma de suas 15 edições anteriores.

Criado em 1988, por Haroldo de Campos e Munira Mutran, a festa que relembra as andanças por Dublin de Leopold Bloom, protagonista de "Ulisses", durante o dia 16 de junho de 1904, tem como uma de suas marcas a leitura nos idiomas mais variados possíveis de trechos desse romance.

Este ano o tema é diferente. "Ressonâncias da Obra de James Joyce na Literatura Brasileira" é o "enredo" do Bloomsday e o nome da palestra de Haroldo de Campos que abrirá o evento.

"Decidimos privilegiar a literatura brasileira e a performance teatral", afirma o poeta e músico Marcelo Tápia, que divide a coordenação do evento com seus fundadores. Serão lidos fragmentos de obras de Oswald e Mário de Andrade, Guimarães Rosa, Décio Pignatari, Paulo Leminski, João Ubaldo Ribeiro, Clarice Lispector e Haroldo de Campos (que escalou essa "seleção brasileira").

Minipeças do irlandês Samuel Beckett e leitura de "Finnicius Revém" por Donaldo Schüler completam o programa.

BLOOMSDAY
Quando: segunda, às 19h
Onde: Finnegan's Pub (r. Cristiano Viana, 358, tel. 0/xx/11/3062-3232)
Quanto: grátis
Patrocinador: uísque Jameson
 

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