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12/06/2003
-
13h09
free-lance para a Folha de S.Paulo
"É proibido usar preservativo no processo de criação", brinca o coreógrafo Sandro Borelli, 43, que participa do "Mês Dança em Pauta - Programa Livre Trânsito", que começa hoje, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo.
O evento, que tem curadoria da jornalista e pesquisadora de dança Ana Francisca Ponzio, tem início com debate sobre política cultural e segue com mostra de dança e ateliê coreográfico com o brasileiro radicado na França Joel Borges. "Quis fazer algo diferente de uma mera vitrine para estimular o intercâmbio entre os criadores", diz Ponzio.
Integrar o trabalho de artistas que, aparentemente, teriam um difícil "encaixe" é o principal destaque da mostra. Um exemplo é o espetáculo "Estar Sendo", de Mirian Druwe e Marta Soares. As duas, que nunca trabalharam juntas, iniciaram o trabalho com uma conversa. Resolveram divagar em movimentos que envolvem o tema da aflição. "A Marta encontrou maneiras de modificar a intenção dos meus passos", conta Druwe, que utiliza movimentos mais técnicos, diferentemente da linha seguida por Soares.
O espetáculo "Amo a Vida e Namoro a Morte" é o resultado da troca entre Borelli, Umberto Silva e a diretora teatral Cibele Forjaz. "Para os criadores, é maravilhoso sair do próprio eixo e fazer trabalhos conjuntos", afirma Forjaz.
O grupo Discípulos do Ritmo, que faz dança de rua, apresenta "Fresta", que teve participação de Henrique Rodovalho, da companhia Quasar. "No começo, tive receio do que poderia resultar da união dos nossos trabalhos", conta o diretor Frank Ejara.
Na primeira semana do evento, Fernando Bonassi, colunista da Folha, o músico José Miguel Wisnik e o psiquiatra Carlos Briganti vão mediar conversas com o público após os espetáculos. Nas duas semanas seguintes, também participam a cineasta Tata Amaral, a escritora Kátia Canton e a coreógrafa Cristiane Paoli Quito.
Sérgio Mamberti (secretário de Artes Cênicas e Música do Ministério da Cultura) e os secretários da Cultura Celso Frateschi (município) e Cláudia Costin (Estado) participam do debate de hoje, que também terá Fazette Bordage, da França, e Mark Deputter, da Bulgária, para debater questões relacionadas à política cultural na área da dança. A entrada é franca.
MÊS DANÇA EM PAUTA - PROGRAMA LIVRE TRÂNSITO
Quando: de hoje até 29/06. De sex. a dom., às 19h30
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/ xx/11/ 3113-3651)
Quanto: de R$ 5 a R$ 10
Autores se cruzam em programa de dança "Livre Trânsito"
KATIA CALSAVARAfree-lance para a Folha de S.Paulo
"É proibido usar preservativo no processo de criação", brinca o coreógrafo Sandro Borelli, 43, que participa do "Mês Dança em Pauta - Programa Livre Trânsito", que começa hoje, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo.
O evento, que tem curadoria da jornalista e pesquisadora de dança Ana Francisca Ponzio, tem início com debate sobre política cultural e segue com mostra de dança e ateliê coreográfico com o brasileiro radicado na França Joel Borges. "Quis fazer algo diferente de uma mera vitrine para estimular o intercâmbio entre os criadores", diz Ponzio.
Integrar o trabalho de artistas que, aparentemente, teriam um difícil "encaixe" é o principal destaque da mostra. Um exemplo é o espetáculo "Estar Sendo", de Mirian Druwe e Marta Soares. As duas, que nunca trabalharam juntas, iniciaram o trabalho com uma conversa. Resolveram divagar em movimentos que envolvem o tema da aflição. "A Marta encontrou maneiras de modificar a intenção dos meus passos", conta Druwe, que utiliza movimentos mais técnicos, diferentemente da linha seguida por Soares.
O espetáculo "Amo a Vida e Namoro a Morte" é o resultado da troca entre Borelli, Umberto Silva e a diretora teatral Cibele Forjaz. "Para os criadores, é maravilhoso sair do próprio eixo e fazer trabalhos conjuntos", afirma Forjaz.
O grupo Discípulos do Ritmo, que faz dança de rua, apresenta "Fresta", que teve participação de Henrique Rodovalho, da companhia Quasar. "No começo, tive receio do que poderia resultar da união dos nossos trabalhos", conta o diretor Frank Ejara.
Na primeira semana do evento, Fernando Bonassi, colunista da Folha, o músico José Miguel Wisnik e o psiquiatra Carlos Briganti vão mediar conversas com o público após os espetáculos. Nas duas semanas seguintes, também participam a cineasta Tata Amaral, a escritora Kátia Canton e a coreógrafa Cristiane Paoli Quito.
Sérgio Mamberti (secretário de Artes Cênicas e Música do Ministério da Cultura) e os secretários da Cultura Celso Frateschi (município) e Cláudia Costin (Estado) participam do debate de hoje, que também terá Fazette Bordage, da França, e Mark Deputter, da Bulgária, para debater questões relacionadas à política cultural na área da dança. A entrada é franca.
MÊS DANÇA EM PAUTA - PROGRAMA LIVRE TRÂNSITO
Quando: de hoje até 29/06. De sex. a dom., às 19h30
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/ xx/11/ 3113-3651)
Quanto: de R$ 5 a R$ 10
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