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27/10/2007 - 10h19

TV Brasil definirá grade sob consulta popular

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da Folha de S.Paulo

A programação da TV Brasil, emissora pública federal prevista para entrar no ar no próximo dia 2 de dezembro, será definida sob consulta pública.

"Não só pela internet, promoveremos ampla campanha de escuta e troca de opiniões, para que a cara da TV Brasil não chegue pronta ao espectador, mas seja feita com a ajuda dele", disse ontem em São Paulo o secretário do Audiovisual, Orlando Senna, recém-nomeado diretor-geral da empresa.

Senna disse que esse método de programação o "fascina, não só porque nunca foi feito, mas porque temos de providenciar que a TV Brasil seja eqüidistante dos poderes econômico e político, ambos muito perigosos para uma TV pública".

Para a inauguração, está em preparação grade com 16 horas diárias de programação, "sendo oito horas de produção interna, quatro de produção regional e quatro de produção independente", segundo Senna.

Acervo

A emissora lançará mão dos acervos da Cinemateca Brasileira e do CTAv (Centro Técnico do Audiovisual), bem como dos títulos do DOCTV, financiados pela Secretaria do Audiovisual. Segundo Senna, "existe a possibilidade de a TV Brasil co-produzir filmes".

Ele disse estar em estudo a hipótese de que os filmes produzidos com benefício das leis de renúncia fiscal, método que financia a quase totalidade da produção nacional, devam ser automaticamente incorporados à grade da TV pública.

"Isso está em discussão. No momento, [a determinação é que] pagamos antecipadamente direitos autorais e patrimoniais, para que os filmes possam ser exibidos", afirmou.

Negociação

Outro ponto "em discussão" é "o artigo [da Medida Provisória que cria a TV pública] que obrigaria as operadoras de TV por assinatura a dedicar um canal à TV Brasil", aspecto em que ficou demonstrada "a necessidade de negociação".

Senna pretende iniciar a produção de teledramaturgia da TV Brasil, incluindo novelas e séries em 2008, ano para o qual o orçamento reservado à emissora é de R$ 350 milhões.

O secretário disse que se retira da Secretaria do Audiovisual "muito satisfeito" com os resultados alcançados. "Se não cumprimos todas as metas, avançamos bastante", afirmou.

Ao lado de seu substituto, o documentarista Silvio Da-Rin, ele lançou ontem sete editais de fomento à produção de curtas e longas, no valor de R$ 9,8 milhões, além da terceira edição do programa "Revelando os Brasis", para produção de vídeos em comunidades de até 20 mil habitantes, e de mais um pacote de títulos da Programadora Brasil, que abastece cineclubes no país.

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