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Roteiristas de Hollywood começam greve na segunda-feira
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da France Presse, em Los Angeles
Os roteiristas de Hollywood anunciaram nesta sexta-feira uma greve por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira, contra os estúdios de cinema e as cadeias de televisão, para exigir melhor distribuição dos lucros decorrentes da venda de DVDs, além de direitos em programas comercializados na Internet.
A informação é de seu sindicato WGA que possui 12 mil filiados.
Fred Prouser/Reuters |
Placa sinaliza entrada do escritório do sindicato dos roteiristas em Los Angeles |
"Nos últimos anos, estes conglomerados se beneficiaram de um enorme êxito financeiro, dando as costas, literalmente, a dezenas de milhares de pessoas, incluindo os membros da comunidade criativa", afirmou em entrevista à imprensa Patric Verrone, presidente do WGA ao fazer o apelo à greve, que começará na próxima segunda-feira (5).
"Uma parte dessa comunidade é formada pelos roteiristas, responsáveis pelo trabalho básico dos programas de televisão e dos filmes (...). No entanto, embora a porção da indústria continue crescendo, a nossa anda diminuindo", disse o líder sindical.
A decisão de greve foi anunciada dois dias depois de terem fracassado as negociações do sindicato de roteiristas com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), podendo converter-se na crise mais importante na indústria de cinema e televisão em quase 20 anos.
A publicação especializada "Variety" desta sexta-feira definiu a crise de "Apocalypse Now" em manchete. A greve poderá custar até um US$ 1 bilhões (R$ 1,7 bilhões) à cidade de Los Angeles, onde os estúdios de cinema são o principal parque industrial e motor de sua economia, afirmou o prefeito Antonio Villaraigosa.
Os roteiristas receberam apoio do sindicato de atores, o Screen Actors Guild (SAG), embora os 150 mil artistas filiados não pretendam somar-se à greve.
Com a paralisação, prevê-se problemas na programação das TVs, como a saída do ar dos talk shows mais populares dos Estados Unidos, como os de David Letterman e de Jay Leno, entre outros.
A greve do WGA de 1988 durou 22 semanas e causou à indústria um prejuízo estimado de US$ 500 milhões (R$ 874,7 milhões).
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