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20/06/2003 - 11h59

Popload: Ele: Morrissey

LÚCIO RIBEIRO
colunista da Folha

É tempo de Morrissey. Um dos sujeitos mais adorados da música pop desde sempre é de novo notícia quente.

Talvez o autor das letras mais bonitas do rock, Morrissey finalmente e depois de muitos anos de reclusão e alguns poucos shows emocionantes assinou contrato com uma gravadora e está produzindo a toque de caixa um disco novo. Seu primeiro em seis anos.

A banda que Morrissey liderou nos anos 80, o seminal The Smiths, completou agora em maio seus 20 anos. Nos Smiths, Morrissey e o fenomenal guitarrista Johnny Marr formaram a dupla mais entrosada da música desde Lennon & McCartney.

Em maio de 1983, o DJ inglês John Peel resolveu botar em seu programa uma banda nova de Manchester que acabava de lançar seu primeiro single, "Hand in Glove", cuja capa trazia a foto de um modelo pelado, de costas, encostado em uma parede. Seis meses depois, a banda lançava o single "This Charming Man". E a música pop nunca mais seria a mesma.

Não faz muitos anos Morrissey foi eleito em pesquisa do respeitabilíssimo diário britânico "The Guardian" como "o maior inglês vivo". Daí não é de espantar que a cada respiro do músico apareçam reportagens e entrevistas sobre ele ou seu grupo.

A bacanuda revista "Word", nova publicação musical inglesa, entrega sua capa de junho a uma entrevista exclusiva com Morrissey. No último dia 8, a emissora Channel 4 mostrou o sensacional especial "The Importance of Being Morrissey" (a importância de ser Morrissey), que deve até virar DVD.

O documentário captou durante seis meses, no final de 2002/início de 2003 como o ídolo vive em seu retiro em Los Angeles e recontou a trajetória artística do ex-Smiths, com trechos exclusivos de shows, depoimentos de famosos, a "treta" com David Bowie e como, na famosa turnê americana de 1991, Morrissey esgotou, mais rapidamente do que os Beatles, ingressos para o show do ginásio Madison Square Garden, em Nova York.

Por causa dessa nova onda Morrissey, o álbum coletânea "The Very Best of the Smiths" subiu 43 posições e garantiu reentrada no Top 100 da parada britânica de disco.

E não custa lembrar: durante a passagem de Morrissey pelo Brasil, em 2000, na porta dos shows eram vendidas fronhas de travesseiros com o rosto de Morrissey estampado.

Que outro artista na história motivou um artigo para fãs como esse?

DJ é nova atração para o Tim Festival

Em um universo bem menos restrito que Morrissey, brilha outro inglês, Erol Alkan. O DJ pilota a noite de rock mais bacana do planeta, a Trash, alojada no clube The End, em Londres, realizada às segundas-feiras. Pois bem, Erol Alkan é a mais nova atração fechada para o Tim Festival, como este espaço apurou dentro do reino encantado do DJ, o The End.

Até agora, e se não der zebra, o megafestival que vai substituir o Free Jazz em outubro já tem acertados, além de Alkan, o veterano grupo Front 242 e o moderníssimo The Rapture.

Alkan tem inacreditável habilidade nos picapes. É o culpado pela música indie voltar a ser cool. Sua carreira segue trajetória emergente e espetacular. E foi coroado DJ revelação da revista "Muzik" em 2002.

E-mail: lucio@uol.com.br
 

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