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24/08/2000
-
18h29
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
Demi Moore está de volta às telas com "Paixões Paralelas", que estréia amanhã, sexta-feira (25) nas salas de cinema do país.
No filme, um dos mecanismos mais fascinantes da mente humana é explorado a exaustão, chegando a colocar em risco o que pode ser "plausível" na história: o poder dos sonhos.
Em "Paixões Paralelas", o diretor Alain Berliner ("Minha Vida em Cor-de-Rosa) volta a explorar os mecanismos da mente e da psiquê humana. "Um filme cerebral", como definiu Andre Lamal, um dos produtores do filme.
Imagine ter duas vidas ao mesmo tempo e saber que só uma delas é real. Mas isso não é tudo! O problema começa quando se perde a noção sobre qual dessas vidas é a real.
Em "Paixões Paralelas" o personagem de Demi Moore (Marty/Marie) vive justamente este drama: ela é ao mesmo tempo Marie, uma viúva, mãe de duas filhas; e Marty, uma poderosa agente literária.
Quando Marie/Marty se apaixona por dois homens diferentes, William (Stellan Skarsgard) e Aaron (William Fichtner), um em cada mundo, sua vida se complica mais ainda, mas esse inusitado triângulo amoroso pode ser o começo do fim de seu drama: Marty/Marie se vê obrigada a escolher uma paixão, uma realidade.
Contando a história de uma mulher dividida entre vários desejos e vários conflitos, "Paixões Paralelas" revela as artimanhas de um mecanismo poderoso para lidar com essa situação. Marie/Marty consegue alcançar o impossível através de seus sonhos.
Em um mundo ela consegue ter os prazeres de uma vida bucólica no interior da França e exercer a maternidade, no outro ela consegue sucesso profissional em Nova York. Simplesmente ao adormecer ela tem o privilégio de poder viver uma outra vida.
O filme coloca em xeque questões como linearidade do tempo, do espaço e percepção da realidade. Não que isso seja inédito no cinema, mas, em "Paixões Paralelas", o poder da personagem em interferir, criar e experimentar "plenamente" seus próprios mundos, nos faz perceber o tênue limite entre sonho e realidade.
O final da história, quase um "happy end", deixa a desejar: Marty abandona Marie e "escolhe" a vida real, em Nova York, ao lado de Aaron. Fácil demais e nem um pouco plausível para ser o desfecho de uma história como esta.
Demi Moore (No Limite da Honra, Desconstruindo Harry), Stellan Skarsgard ("Ronin"), William Fichtner ("Mar em Fúria" e "Armageddon"), Sinead Cusack ("Beleza Roubada") compõem o elenco.
Veja galeria de fotos com as estréias da semana
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Demi Moore volta às telas em "filme cerebral"
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da Folha Online
Demi Moore está de volta às telas com "Paixões Paralelas", que estréia amanhã, sexta-feira (25) nas salas de cinema do país.
No filme, um dos mecanismos mais fascinantes da mente humana é explorado a exaustão, chegando a colocar em risco o que pode ser "plausível" na história: o poder dos sonhos.
Em "Paixões Paralelas", o diretor Alain Berliner ("Minha Vida em Cor-de-Rosa) volta a explorar os mecanismos da mente e da psiquê humana. "Um filme cerebral", como definiu Andre Lamal, um dos produtores do filme.
Imagine ter duas vidas ao mesmo tempo e saber que só uma delas é real. Mas isso não é tudo! O problema começa quando se perde a noção sobre qual dessas vidas é a real.
Em "Paixões Paralelas" o personagem de Demi Moore (Marty/Marie) vive justamente este drama: ela é ao mesmo tempo Marie, uma viúva, mãe de duas filhas; e Marty, uma poderosa agente literária.
Quando Marie/Marty se apaixona por dois homens diferentes, William (Stellan Skarsgard) e Aaron (William Fichtner), um em cada mundo, sua vida se complica mais ainda, mas esse inusitado triângulo amoroso pode ser o começo do fim de seu drama: Marty/Marie se vê obrigada a escolher uma paixão, uma realidade.
Contando a história de uma mulher dividida entre vários desejos e vários conflitos, "Paixões Paralelas" revela as artimanhas de um mecanismo poderoso para lidar com essa situação. Marie/Marty consegue alcançar o impossível através de seus sonhos.
Em um mundo ela consegue ter os prazeres de uma vida bucólica no interior da França e exercer a maternidade, no outro ela consegue sucesso profissional em Nova York. Simplesmente ao adormecer ela tem o privilégio de poder viver uma outra vida.
O filme coloca em xeque questões como linearidade do tempo, do espaço e percepção da realidade. Não que isso seja inédito no cinema, mas, em "Paixões Paralelas", o poder da personagem em interferir, criar e experimentar "plenamente" seus próprios mundos, nos faz perceber o tênue limite entre sonho e realidade.
O final da história, quase um "happy end", deixa a desejar: Marty abandona Marie e "escolhe" a vida real, em Nova York, ao lado de Aaron. Fácil demais e nem um pouco plausível para ser o desfecho de uma história como esta.
Demi Moore (No Limite da Honra, Desconstruindo Harry), Stellan Skarsgard ("Ronin"), William Fichtner ("Mar em Fúria" e "Armageddon"), Sinead Cusack ("Beleza Roubada") compõem o elenco.
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