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26/06/2003
-
04h09
da Folha de S.Paulo
Os ácaros são minúsculos, mas temidos. Vivem escondidos, mas estão por toda parte. São variados e se adaptam a qualquer território.
Os ácaros são os "musos" da revista "Ácaro", criada para chacoalhar a poeira da literatura que se leva muito a sério.
O magazine surgiu em outubro de 2002, embalado por um envelope como a capa de discos de vinil. Aí sumiu por um tempo, levantando a suspeita de que teria vida breve como a do ácaro (de dois a quatro meses).
Mas "Ácaro" vive. A revista lança esta noite seu segundo número, com o mesmo formato de LP e a vocação de lado B do universo das letras.
Criada e tocada por um grupo de escritores e artistas gráficos em sua grande parte nascidos em 1978, como os editores da publicação, Paulo Werneck e Chico Mattoso, "Ácaro" não é de literatura stricto sensu.
Um exemplo é o suplemento "Menas!", encartado na revista. Brincadeira com o Mais!, da Folha, o folheto tem, entre outros, o texto "A Bacanal", feito apenas com a vogal "a" -"Nos Ovos do Colombo", de "Ácaro 1", usava só o "o".
"Adotamos o humor como uma forma de literatura, mas não a única. Temos contos, poemas, reportagem", diz Werneck, que faz revistas desde os oito anos, quando criou a editora Quatro Quadrinhos.
A variedade se repete entre os perfis dos autores de "Ácaro 2". Entre os colaboradores, estão desde o poeta João Inácio, de 16 anos, até Tatiana Belinky, 84, passando por contos de Sérgio Sant'Anna, Joca Reiners Terron e do americano William Saroyan e por artigo do tradutor Paulo Henriques Britto.
ÁCARO 2
Quando: hoje, às 20h
Onde: salão do estádio do Pacaembu (r. Des. Passaláqua, portão 14)
Quanto: R$ 10 (51 págs.)
Para comprar: acaro@revistaacaro.com.br
Revista "Ácaro" espana pó das letras com número 2
CASSIANO ELEK MACHADOda Folha de S.Paulo
Os ácaros são minúsculos, mas temidos. Vivem escondidos, mas estão por toda parte. São variados e se adaptam a qualquer território.
Os ácaros são os "musos" da revista "Ácaro", criada para chacoalhar a poeira da literatura que se leva muito a sério.
O magazine surgiu em outubro de 2002, embalado por um envelope como a capa de discos de vinil. Aí sumiu por um tempo, levantando a suspeita de que teria vida breve como a do ácaro (de dois a quatro meses).
Mas "Ácaro" vive. A revista lança esta noite seu segundo número, com o mesmo formato de LP e a vocação de lado B do universo das letras.
Criada e tocada por um grupo de escritores e artistas gráficos em sua grande parte nascidos em 1978, como os editores da publicação, Paulo Werneck e Chico Mattoso, "Ácaro" não é de literatura stricto sensu.
Um exemplo é o suplemento "Menas!", encartado na revista. Brincadeira com o Mais!, da Folha, o folheto tem, entre outros, o texto "A Bacanal", feito apenas com a vogal "a" -"Nos Ovos do Colombo", de "Ácaro 1", usava só o "o".
"Adotamos o humor como uma forma de literatura, mas não a única. Temos contos, poemas, reportagem", diz Werneck, que faz revistas desde os oito anos, quando criou a editora Quatro Quadrinhos.
A variedade se repete entre os perfis dos autores de "Ácaro 2". Entre os colaboradores, estão desde o poeta João Inácio, de 16 anos, até Tatiana Belinky, 84, passando por contos de Sérgio Sant'Anna, Joca Reiners Terron e do americano William Saroyan e por artigo do tradutor Paulo Henriques Britto.
ÁCARO 2
Quando: hoje, às 20h
Onde: salão do estádio do Pacaembu (r. Des. Passaláqua, portão 14)
Quanto: R$ 10 (51 págs.)
Para comprar: acaro@revistaacaro.com.br
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