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01/07/2003 - 03h21

Solidão visita "Os Dois e Aquele Muro"

free-lance para a Folha de S.Paulo

A solidão das metrópoles e as tentativas de minorá-la inspiraram o dramaturgo Ed Anderson, 35, a escrever o texto "Os Dois e Aquele Muro", apresentado no ciclo "Leituras de Teatro".

A peça será lida pelos atores Leopoldo Pacheco e Rubens Caribé, sob direção de Alberto Guzik. No texto, Lúcio (Pacheco) e Jonas (Caribé) tentam transpor o isolamento da grande cidade ao saltar das conversas virtuais ao encontro num pub. Conhecem-se, tensos, passam a noite juntos e experimentam um princípio de relação nebulosa e contraditória.

Anderson, porém, rejeita a ligação imediata da obra a um gênero que tem conquistado espaço em ciclos e encontros.

"Não considero o texto uma peça com tema gay, vai além disso, pois trata de relações humanas. Os personagens poderiam formar um casal heterossexual. O foco está na busca do outro, independentemente da sexualidade. O tema central é "companheirismo".

Minha inspiração inicial foram os chats e principalmente o que existe por trás das fantasias dos "nicks" [apelidos escolhidos pelos usuários]", diz o autor, baiano radicado há sete anos em São Paulo.

A leitura de "Os Dois e Aquele Muro" acontece hoje, às 20h, no auditório da Folha (al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elíseos, São Paulo). A entrada é franca.

Os interessados em comparecer devem fazer reservas das 13h às 18h, pelo telefone 3224-3473, ou mandar o nome completo para o e-mail eventofolha@folhasp.com.br.
 

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