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13/07/2003
-
12h51
Comandada pelos maestros Cyro Pereira e João Maurício Galindo, a Orquestra Jazz Sinfônica improvisou, de novo, para surpreender a platéia do 34º Festival de Inverno de Campos do Jordão. A apresentação, que passeou do erudito ao popular, aconteceu ontem no festival, que é promovido pela Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo.
Lotada, a platéia --são 1.300 lugares sentados-- se conformava em seguir o programa à risca já que, neste ano, há uma tentativa de tornar o festival novamente erudito, até que a Jazz Sinfônica encerrou o combinado e executou quatro músicas com todo seu despojamento.
Criada em 1990, a orquestra tem por objetivo misturar elementos populares à música clássica. Galindo, logo no início do concerto, deixou bem claro que foi um desafio para a orquestra fazer um programa erudito para o festival.
O uso de instrumentos como o triângulo, por si só, justifica a mistura.
O repertório, no entanto, comprovou que música erudita também pode ter elementos populares, como o próprio maestro justificou no palco. A Jazz Sinfônica tocou Nelson Ayres, composições do próprio Cyro Pereira, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e Radamés Gnattali (1906-1988).
Os maestros se alternaram entre as músicas, e Cyro Pereira homenageou o compositor Osvaldo Gogliano, o "Vadico", um compositor paulista que, segundo ele, ficou esquecido na história, mesmo tendo composto vários temas para a Walt Disney, entre outros significativos. Pereira escreveu uma música para Gogliano.
Ao final do programa, o maestro deixou o palco e a orquestra começou a tocar sozinha. Coreografia, uso de vozes e as próprias músicas executadas quebraram a sisudez do concerto de música clássica.
O maestro entra novamente ao palco, tira o paletó e assume um violino, logo à primeira fila. Tocaram "Frevo de Orfeu" (Tom e Vinícius), "Mercy Mercy" (Joe Zawinul), "US" (Thad Jones) e "Chiquito no Frevo" (Nelson Ayeres), antes de serem aplaudidos de pé e até mesmo em cena aberta, como se diz no teatro, pela platéia que saiu de lá mais que satisfeita com o que viu.
Especial
Programe-se para o inverno e acompanhe o dia-a-dia da estação
De improviso, Jazz Sinfônica vai do erudito ao popular em festival
da Folha Online, em Campos do JordãoComandada pelos maestros Cyro Pereira e João Maurício Galindo, a Orquestra Jazz Sinfônica improvisou, de novo, para surpreender a platéia do 34º Festival de Inverno de Campos do Jordão. A apresentação, que passeou do erudito ao popular, aconteceu ontem no festival, que é promovido pela Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo.
Lotada, a platéia --são 1.300 lugares sentados-- se conformava em seguir o programa à risca já que, neste ano, há uma tentativa de tornar o festival novamente erudito, até que a Jazz Sinfônica encerrou o combinado e executou quatro músicas com todo seu despojamento.
Criada em 1990, a orquestra tem por objetivo misturar elementos populares à música clássica. Galindo, logo no início do concerto, deixou bem claro que foi um desafio para a orquestra fazer um programa erudito para o festival.
O uso de instrumentos como o triângulo, por si só, justifica a mistura.
O repertório, no entanto, comprovou que música erudita também pode ter elementos populares, como o próprio maestro justificou no palco. A Jazz Sinfônica tocou Nelson Ayres, composições do próprio Cyro Pereira, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e Radamés Gnattali (1906-1988).
Os maestros se alternaram entre as músicas, e Cyro Pereira homenageou o compositor Osvaldo Gogliano, o "Vadico", um compositor paulista que, segundo ele, ficou esquecido na história, mesmo tendo composto vários temas para a Walt Disney, entre outros significativos. Pereira escreveu uma música para Gogliano.
Ao final do programa, o maestro deixou o palco e a orquestra começou a tocar sozinha. Coreografia, uso de vozes e as próprias músicas executadas quebraram a sisudez do concerto de música clássica.
O maestro entra novamente ao palco, tira o paletó e assume um violino, logo à primeira fila. Tocaram "Frevo de Orfeu" (Tom e Vinícius), "Mercy Mercy" (Joe Zawinul), "US" (Thad Jones) e "Chiquito no Frevo" (Nelson Ayeres), antes de serem aplaudidos de pé e até mesmo em cena aberta, como se diz no teatro, pela platéia que saiu de lá mais que satisfeita com o que viu.
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