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01/12/2007 - 17h03

Projeto resgata artistas dos canaviais pernambucanos

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HELTON RIBEIRO
Colaboração para a Folha Online

O festival Canavial, que termina neste domingo (2), reúne grandes nomes da música regional em Aliança, na Zona da Mata pernambucana, e baseia-se em um projeto que está resgatando artistas populares das duras condições de vida nos canaviais.

Mestres de maracatu, coco, cavalo marinho e outras manifestações culturais populares recebem bolsas mensais de R$ 350, valor equivalente ao que ganhavam como cortadores de cana. As bolsas são concedidas pelo projeto Usina Cultural, financiado pelo Funcultura (Fundo de Cultura de Pernambuco).

Hans von Manteuffel/Divugação
Festival em Pernambucom que vai até domingo(2),resgata artistas dos canaviais
Festival em Pernambucom que termina domingo (2), reúne artistas dos canaviais

"Nos canaviais, eles tinham que colher toneladas de cana para ganhar R$ 18 por dia", compara o produtor cultural Afonso Oliveira, um dos promotores do festival.

Jovens aprendizes também recebem bolsas, de R$ 200. Isso contribui para outro resgate, prevenindo o trabalho e a prostituição infantis, dois sérios problemas na região canavieira.

"Aqui na região tem casos de meninas que se vendem por R$ 4", relata o mestre dos caboclos José Luís da Silva, o "Luís Caboclo", que participa do cavalo marinho Estrela de Ouro.

Entre mestres e jovens, a Usina Cultural atende a 25 pessoas no ponto de cultura Estrela de Ouro, que engloba vários grupos de arte popular.

O Canavial é realizado na sede do ponto de cultura, um sítio rodeado de plantações de cana, a 96 quilômetros de Recife. Além de grupos da região, apresenta nomes como Mestre Salustiano, Dona Selma do Coco, Nelson da Rabeca e Spok, da Spok Frevo Orquestra.

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